Waltraud Meier e Orquestra Gulbenkian

O regresso a Portugal de uma das maiores intérpretes do reportório wagneriano da atualidade
15 fev 2016

A meio-soprano alemã Waltraud Meier é sem dúvida uma das maiores, se não a maior, cantora wagneriana dos nossos dias. Nascida em 1956 no seio de uma família de músicos, começou desde cedo a revelar talento para o canto, estreando-se internacionalmente em 1980, no Teatro Colón de Buenos Aires, no papel de Fricka, da ópera As Valquírias, de Richard Wagner.

Porém, foi com a personagem Kundry em Parsifal, no Festival de Bayreuth de 1983, que Waltraud Meier foi catapultada para a fama internacional. Nos anos seguintes atuou com frequência em salas como La Scala, Royal Opera House – Covent Garden, Metropolitan, Ópera Nacional de Paris, entre outras. Em 1993 voltou a Bayreuth para mais uma atuação aclamada pela crítica e pelo público, numa produção de Tristão e Isolda que é agora um clássico do Festival, disponível em DVD.

Detentora de inúmeros sucessos em disco – entre eles um Grammy para Melhor Gravação de Ópera pela sua contribuição em Tannhäuser sob a direção de Daniel Barenboim – admite, no entanto, a sua preferência por atuações ao vivo. Numa entrevista ao Telegraph confessou que caso as cordas vocais não lhe permitissem continuar a cantar, seria feliz como atriz, desde que pudesse continuar a pisar o palco.

Felizmente não é esse o caso, e a cantora lírica interpreta neste concerto Lohengrin: Abertura do 1.º Ato e Wesendonck Lieder, um conjunto de cinco composições de Richard Wagner para poemas de Mathilde Wesendonck, bem como a Sinfonia nº 3, em Ré menor (versão de 1877) de Anton Bruckner.

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