Orquestra Gulbenkian
Nesta que é a segunda parte do programa Mozart-Dvorák, que reúne em mais um projeto o pianista Ronald Brautigam e o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, Paul McCreesh, são abordadas duas peças marcadas pela maturidade musical e emocional dos dois compositores.
O Concerto para Piano e Orquestra nº 27, em Si bemol Maior, K. 595 é considerado como um marco na história de vida de Mozart, não apenas por este ser o último concerto, de uma série de 27 que o compositor escreveu para piano e orquestra, como pela estreia ter ainda contado com a presença de Mozart, pouco antes de adoecer. O Concerto para Piano e Orquestra nº 27 procura um equilíbrio entre o protagonismo da sinfonia, com pianos solos ocasionais e o protagonismo do piano, acompanhado pela orquestra.
Contrariamente às sinfonias que Dvorák compôs no mesmo período, a Sinfonia nº 8, em Sol Maior, op. 88 é a única com um tom alegre e positivo. A sinfonia celebra a nomeação do compositor para a Academia Boémia da Ciência, da Literatura e das Artes e é em tudo diferente da Sinfonia nº7, apresentada na semana passada no Grande Auditório.
Na sexta, 29 de janeiro às 18h, na Zona de Congresso terá lugar o Guia de Audição Dvorák dedicado à Sinfonia n.º 8, em Sol Maior, op. 88, por Pedro Moreira (Entrada Livre).