Lorenzo Viotti novo Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian
A Orquestra Gulbenkian nomeou o maestro franco-suíço Lorenzo Viotti como o seu próximo Maestro Titular, a partir da Temporada 18/19. Entretanto desempenhará funções como Maestro Titular indigitado, dirigindo dois programas na primavera de 2018.
Ao longo dos seus três anos de contrato, com opção de renovação, Viotti desenvolverá o perfil artístico da orquestra apresentando programas que incluirão repertório desde o período clássico até aos nossos dias. Concretizará também projetos com o Coro Gulbenkian.
Lorenzo Viotti apresentou-se com a Orquestra Gulbenkian pela primeira vez em janeiro deste ano, dirigindo um programa com música de Wagner, Chausson, Debussy e Scriabin. Mais tarde, na mesma temporada, regressou com a solista Waltraud Meier para dirigir Mahler, Webern e Rachmaninov.
Sobre esta relação com a Orquestra Gulbenkian, Lorenzo Viotti afirma: “Nos primeiros concertos descobri uma orquestra tecnicamente forte e com uma visão muito musical da interpretação. Isto foi algo que achei verdadeiramente impressionante. Uma orquestra com uma grande vontade de fazer música e que consegue transmitir emoção e paixão. E isso dá-me prazer, porque senti uma grande oportunidade para algo de especial acontecer.”
Risto Nieminen, diretor da Gulbenkian Música, diz sobre o novo maestro titular: “Já durante a discussão do programa para o seu primeiro concerto tive a clara perceção de que Lorenzo Viotti é um músico que tem a ambição de tornar especial cada um dos seus concertos. A sua capacidade para fazer a música comunicar com o público é natural”.
Aos 27 anos de idade, o maestro Lorenzo Viotti é cada vez mais solicitado para dirigir orquestras nos principais palcos da Europa e do mundo. Captou a atenção internacional ao vencer o Nestlé and Salzburg Festival Young Conductors Award, em 2015 e o Concurso Internacional de Dirección de la Orquesta de Cadaqués, em 2013. Em 2017, recebeu o International Opera Newcomer Award.
Lorenzo Viotti dirigiu muitas orquestras de grande prestígio, como por exemplo a Orchestre National de France, a Bamberger Symphoniker, a Gewandhaus Leipzig, a Rotterdam Philharmonic, a Staatkapelle Dresden, a Münchner Philharmoniker, a Gustav Mahler Jugendorchester, a Royal Philharmonic Orchestra e a Mahler Chamber Orchestra. Trabalhou também em vários teatros de ópera, como o Théâtre du Châtelet em Paris, o La Fenice em Veneza, a Semperoper Dresden, ou a Opéra de Lyon.