Galardoado em 2015 com o Prémio da Crítica de Discos da Alemanha, atribuído por uma associação que congrega 156 críticos de música, escritores, musicólogos e editores da Alemanha, Áustria e Suíça, o Chiaroscuro Quartet é hoje uma referência incontornável no panorama da música clássica e da música de câmara, sobretudo por tentar recriar o ambiente em que as peças foram originalmente ouvidas, com os instrumentos da época.
Formado em 2005 com os quatro elementos que ainda hoje o compõem, o Chiaroscuro Quartet é liderado pela russa Alina Ibragimova, violinista multifacetada com um reportório que se estende do barroco às obras mais contemporâneas e que recebeu os prémios Emily Anderson, Borletti-Buitoni Trust, Classical BRIT e o Royal Philharmonic Society Young Artist Award (2010).
A Alina Ibragimova juntam-se o violinista espanhol Pablo Hernán Benedí, aluno de David Takeno desde 2009 na Guidhall School of Music and Drama, a violoncelista francesa Claire Thirion, aluna do Conservatório de Paris e do Royal College of Music e que em 2006 ganhou a prestigiada Medalha de Ouro Tagore, e por fim a violista sueca Emilie Hörnlund, que estudou com professores como Jack Glickman, David Takeno Andriy Viytovych no Conservatório de Música Falun, Escola de musica Guildhall e Royal College of Music, tendo sido uma das primeiras violistas a chegar à final do Concurso Ljunggrenska Tavlingen da Suécia em 2006.
O Chiaroscuro Quartet estreou-se na Temporada Gulbenkian Música 11/12, com um programa dedicado a Mozart e Beethoven e regressa agora para interpretar o Quarteto para Cordas nº 13, em Ré menor, K. 173, de Mozart, o Quarteto para Cordas em Fá menor, op. 20 nº 5, de Haydn e por fim o magistral Quarteto para Cordas nº 10, em Mi bemol Maior, op. 74, «Harpa», de Beethoven, cujo primeiro movimento define na perfeição a tensão musical criada por este compositor na sua obra.