Vincent Huguet
Encenador
Vincent Huguet é natural de Montpellier. Até 2013 trabalhou com Patrice Chéreau, com destaque para a encenação de Elektra, de R. Strauss, no Festival d’Aix-en-Provence, tendo dirigido as reposições em Milão, Nova Iorque, Helsínquia, Berlim e Barcelona. Colaborou igualmente com Luc Bondy, Peter Sellars e Ivo van Hove. Em 2012 assinou a sua primeira encenação, Lakmé de Delibes, na Ópera de Montpellier. Em 2015 encenou Love I Obey, na Philharmonie de Paris, Contes de la lune vague après la pluie (X. Dayer; J.-Ph. Wurtz), na Ópera de Rouen e na Opéra Comique, e Encor sur le pavé sonne mon pas nocturne, para a Academia do Festival d’Aix. Em 2016 destacam-se: To be or not to be (Shakespeare/Purcell; V. Dumestre), em Rouen; Les Voyages de Don Quichotte (Ravel, Strauss, Falla, Massenet; M. Minkowski), na Ópera de Bordéus; e Trois femmes (Charpentier; S. Daucé), em Caen, Bruges e Versalhes. Em 2017 participou na criação de Vaille que vivre, no Festival d’Avignon, com Alexandre Tharaud e Juliette Binoche, e encenou La vie parisienne (Offenbach; M. Minkowski), em Bordéus, e Werther (Massenet; L. Viotti), em Klagenfurt. Já em 2018, foi o encenador de Dido e Eneias, de Purcell, no Festival d’Aix, de Romeu e Julieta, de Gounod, no Teatro de Lucerna, bem como de Ode Marítima, na Fundação Gulbenkian. Em 2019 regressou à Gulbenkian Música para uma reposição de Romeu e Julieta, e encenou A mulher sem sombra, de R. Strauss, na Wiener Staatsoper, sob a direção de Christian Thielemann, uma nova produção de Les Contes d’Hoffmann, de Offenbach, em Bordéus, e ainda a sua produção de Dido e Eneias, no Teatro Bolshoi, em Moscovo.