Piotr Anderszewski
Piano
O pianista polaco Piotr Anderszewski é um dos mais marcantes músicos da sua geração. Apresenta-se em recital em prestigiadas salas como o Konzerthaus de Viena, a Philharmonie de Berlim, o Wigmore Hall de Londres, o Carnegie Hall de Nova Iorque, o Théâtre des Champs-Élysées de Paris ou o Concertgebouw de Amesterdão. Como solista de concerto, tocou com muitas das principais orquestras mundiais, colaborando também com frequência na dupla função de solista e diretor de orquestra, nomeadamente com a Orquestra de Câmara Escocesa, a Orquestra de Câmara da Europa ou a Camerata Salzburg, entre outras.
Na presente temporada, regressa ao convívio artístico com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Kammerakademie Potsdam, a Sinfónica NHK de Tóquio, a Sinfónica da Rádio Finlandesa ou a Filarmónica da Radio France, entre outras orquestras. Em recital, apresenta-se na Philharmonie de Paris, no Musikverein de Viena, na Alte Oper Frankfurt e noutras importantes salas de concertos da Europa e da Ásia.
Piotr Anderszewski estudou na Academia Chopin de Varsóvia e nos Conservatórios de Estrasburgo e de Lyon. Recebeu várias distinções, incluindo o Prémio Gilmore, o Prémio Szymanowski e o prémio da Royal Philharmonic Society. As suas gravações para a Warner Classics/Erato, em exclusivo desde 2000, receberam vários prémios, incluindo o Gramophone, o ECHO Classic, “Disco do Ano” da BBC Music Magazine e nomeações para os Grammy.
Piotr Anderszewski é a figura central em dois documentários de Bruno Monsaingeon: em Piotr Anderszewski plays the Diabelli Variations (2001) o pianista apresenta a sua relação particular com as Variações Diabelli de Beethoven; Unquiet Traveller (2008) é um invulgar retrato de Anderszewski, capturando as reflexões do pianista sobre a música, a interpretação e as suas raízes polacas e húngaras. Em 2016 o próprio Anderszewski ocupou o lugar atrás da câmara para explorar a sua relação com Varsóvia, num filme intitulado Je m’appelle Varsovie.