Marie-Eve Signeyrole licenciou-se em Literatura Moderna na Sorbonne e concluiu o mestrado em Cinema no Institut International de l’Image, em Paris. Trabalhou para a Ellios Production e, em 2009, realizou Alice au pays s’émerveille, o seu segundo filme de média-metragem, com Emir Kusturica no papel principal. Em 2012 encenou a sua primeira ópera, A raposinha matreira de Janáček, apresentada na Ópera Nacional de Montpellier.

Mais recentemente, Marie-Eve colaborou em produções de Frédégonde, de Saint-Saëns, Guiraud e Dukas, no Theater Dortmund, Rigoletto de Verdi, na Ópera Nacional de Montpellier, Sansão e Dalila de Saint-Saëns e Don Giovanni de Mozart, na Ópera Nacional do Reno, A Danação de Fausto de Berlioz, na Ópera de Hanôver – produção nomeada para o prémio alemão Faust em 2019 –, Nabucco de Verdi, em Lille e Dijon, Ronya, la fille du brigand, na Ópera de Zurique, Carmen de Bizet, na Ópera Nacional da Letónia, em Riga, duplas representações de Il Tabarro de Puccini e de Royal Palace de K. Weill, bem como La notte di un nevrastenico de N. Rota e Gianni Schicchi de Puccini, na Ópera Nacional de Montpellier, Owen Wingrave de Britten na Ópera Nacional da Lorena, Cinderella de Wolf Ferrari, na Ópera Nacional do Reno, e Eugene Onegin de Tchaikovsky, na Ópera de Limoges.

Em 2015 encenou a criação de Jonathan Dove, O Monstro no Labirinto, estreada no Festival d’Aix-en-Provence, sob a direção do maestro Simon Rattle. Esta produção foi posteriormente apresentada em Lille, Lisboa e Montpellier. Baby Doll é a produção mais recente de Marie-Eve Signeyrole, inspirada na música de Beethoven. Esta criação, que cruza várias disciplinas, foi apresentada como concerto de abertura da temporada 2020-2021 da Deutsche Oper Berlin. Entre os seus projetos futuros, contam-se entre outros, L’infedeltà delusa de J. Haydn, na Ópera da Baviera, Frédégonde, no Theater Dortmund, bem como novas produções na Semperoper Dresden, na Deutsche Oper Berlin e no Theater an der Wien.