Luís Duarte Moreira
Trompa
Natural de Paços de Ferreira, Luís Duarte Moreira nasceu em 1993 e iniciou os seus estudos musicais e de saxofone na Banda Musical de Paços de Ferreira, aos dez anos. Em 2005 ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE), na classe de trompa do professor Hélder Vales, tendo concluído com a classificação máxima o recital final – média de curso de 18 valores – e sido laureado com o prémio Dra. Manuela Carvalho. Posteriormente, em 2011, continuou os seus estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE) com os professores Abel Pereira, Bohdan Sebestik e Nuno Vaz, concluindo o recital final de licenciatura com máxima distinção. Prosseguiu o seu percurso académico com um Mestrado em Performance na Hochschule für Musik Hanns Eisler, em Berlim, na classe da professora Marie-Luise Neunecker, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Concluiu o mesmo em 2018, tendo-lhe sida atribuída a classificação máxima no exame final.
Durante o percurso académico, frequentou inúmeros cursos de aperfeiçoamento, o que lhe permitiu colaborar com profissionais de renome nacional e internacional, nomeadamente José Bernardo Silva, David Johnson, Ricardo Matosinhos, Bruno Rafael, Paulo Guerreiro, David Thompson, Szabolcs Zempléni, Will Sanders, Kerry Turner, Frøydis Ree Wekre, Rodolfo Epelde Cruz, Stefan de Leval Jezierski, Jeff Nelsen e Martin Owen.
Foi galardoado no Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La-Salette” nas categorias Júnior e Sénior, obtendo o 1.º prémio em ambas. Em 2016 recebeu o 2.º prémio (1.º prémio não atribuído) no prestigiado Internationaler Instrumentalwettbewerb Markneukirchen (Alemanha). Em 2017, foi-lhe também atribuído o 1.º prémio, na categoria superior de Trompa, no Prémio Jovens Músicos (PJM). Conquistou também, em 2018, uma Menção Honrosa no conceituado concurso Primavera de Praga (República Checa) e, em 2019, o 1.º prémio no Concurso Internacional de Sopros do Alto Minho, categoria de metais. Foi membro fundador do Quinteto de Sopros Klaue, com o qual alcançou o 2.º prémio PJM, na categoria superior de Música de Câmara, em 2015.
Integrou a Orquestra Sinfónica APROARTE, a Sinfónica da ESMAE, o Estágio Gulbenkian para Orquestra, a Orquestra Jovem Sinfónica da Galiza (OJSG), a Landesjugendorchester Bremen e a Gustav Mahler Jugendorchester. Em 2012 integrou, como solista A, a Fundação Orquestra Estúdio, integrada no projeto Guimarães Capital da Cultura. Colabora regularmente com a Banda Sinfónica Portuguesa, a Filarmonia das Beiras, a Orquestra XXI, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Sinfónica da Galiza, o Ensemble Resonanz-Hamburgo e a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música. De setembro de 2018 até dezembro de 2019, integrou a Sinfónica da Galiza. Simultaneamente, teve oportunidade de trabalhar com maestros e solistas de renome internacional.
Apresentou-se a solo com a Orquestra ARTAVE, com a Philharmonisches Orchester Plauen- Zwickau, com a Orquestra Gulbenkian e com a Banda Sinfónica Portuguesa. Em 2012 e 2013, foi também professor orientador do 1.º e do 2.º Encontro Nacional de Jovens Músicos, em Vieira do Minho. Orientou cursos de aperfeiçoamento musical na Universidade do Minho, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, no Festival BSP Júnior, no Conservatório d’Artes de Loures, na Banda Marcial do Vale, na Escola Profissional de Música de Espinho, na Academia de Música de Castelo de Paiva (Masters in Paiva) e na ESMAE.
Atualmente, integra a Academia Nacional Superior de Orquestra como professor de trompa e a Orquestra Gulbenkian como chefe de naipe.