Lauri Vasar nasceu em Tallinn, na Estónia. Estudou na Academia de Tallinn e no Mozarteum de Salzburgo. Como membro das companhias dos teatros de ópera de Hanôver e Hamburgo e do Landestheater Linz, interpretou vários papéis, incluindo: Shaklovity (Khovanshchina), Marcello (La bohème), Papageno (A flauta mágica), Belcore (L’Elisir d’Amore), Conde de Almaviva (As bodas de Figaro), Yeletski (A Dama de Espadas), Escamillo (Carmen), Lescaut (Manon Lescaut), Sharpless (Madama Butterfly), Forester (A raposinha matreira), bem como os papéis principais em Don Giovanni e Eugene Onegin. Como cantor convidado, atuou no Festival de Salzburgo, no Teatro Real de Madrid, no Teatre del Liceu de Barcelona, na Staatsoper Berlin e nos principais palcos de Bruxelas, Amesterdão, Viena, Frankfurt, Tóquio e Londres. Outros momentos marcantes da sua carreira incluem: O Nariz, de Chostakovitch, na sua estreia na Ópera de Zurique; Il prigioniero, de L. Dallapiccola, com a Philharmonia Ochestra, sob a direção de Esa-Pekka Salonen, em Londres; e personagens wagnerianos de Tannhäuser (Wolfram) e Parsifal (Amfortas), em Budapeste.

Lauri Vasar colaborou com maestros de renome como Bertrand de Billy, Marc Albrecht, Sebastian Weigle, Michael Boder, Kirill Petrenko, Fabio Luisi, Jesús López-Cobos, Adam Fischer, Peter Schneider, Valery Gergiev, Simone Young ou Daniel Barenboim. Entre os encenadores com os quais trabalhou destacam-se Robert Carsen, Stefan Herheim, Jürgen Flimm, Calixto Bieto, Christopher Alden, Peter Stein, Christoph Loy, Álex Ollé ou Vincent Boussard. Lauri Vasar apresenta-se também como solista de concerto, tendo interpretado recentemente o War Requiem, de Britten, na Ópera de Lyon. Com a sua interpretação de Boland, em Fierrabras de Schubert, estreou-se no Teatro alla Scala, em Milão, em junho de 2018.

Setembro 2018