Kremerata Baltica

Há vinte anos, Gidon Kremer criou as condições ideais para uma revolução musical. O violinista aclamado internacionalmente revelou a sua nova iniciativa no Festival de Lockenhaus, na Áustria, no verão de 1997. O nascimento da Kremerata Baltica – constituída por 23 jovens músicos da Letónia, Lituânia e Estónia – foi merecedora de uma calorosa ovação. Desde essa altura, a orquestra tem cativado os públicos a nível internacional com empolgantes interpretações e uma imaginativa programação. O processo de evolução da orquestra foi norteado por uma dedicação absoluta à excelência e à ousadia criativa. Para além da interpretação das obras do repertório clássico, a Kremerata Baltica estreou obras de, entre outros, Lera Auerbach, Leonid Desyatnikov, Giya Kancheli, Arvo Pärt, Georgs Pēlecis, Alexander Raskatov, Valentin Silvestrov, Victor Kissine, Sofia Gubaidulina e Pēteris Vasks. O grande fôlego das suas interpretações está refletido numa discografia largamente premiada e que inclui desde a série integral dos concertos para violino de Mozart até ao Octeto de G. Enescu e ao Tango Ballet de A. Piazzolla, bem como primeiras gravações de música de Kancheli, Kissine e Pärt. O álbum After Mozart (Nonesuch) recebeu um Grammy e o prémio Echo Klassik em 2002. Os discos dedicados a obras de G. Enescu e M. Weinberg foram também nomeados para os Grammy.

A Kremerata Baltica apresentou-se em mais de 50 países, tendo dado mais de 1000 concertos em 600 cidades, incluindo Lisboa, na Fundação Gulbenkian, em janeiro de 1999. Apresenta-se regularmente em muitas temporadas de concertos e festivais, incluindo Schloss Neuhardenberg (Berlim), Schloss Elmau (Krün, Baviera) e o Festival de Música de Câmara de Lockenhaus.

Recentemente o agrupamento alargou o seu âmbito em “To Russia with Love”, um concerto encenado na Philharmonie de Berlim em 2013 para promover a causa dos direitos humanos na Rússia, ou no seu mais recente projeto criativo, “Pictures from the East”, um projeto em colaboração com o artista sírio Nizar Ali Badr, dando destaque ao desesperado drama dos refugiados do Médio Oriente. Desde 2003, a Kremerata Baltica tem também o seu próprio festival na cidade de Sigulda, na Letónia.

Em 2016 e 2017, a Kremerata Baltica e Gidon Kremer celebram os seus 20.º e 70.º aniversários, respetivamente, com a realização de extensas digressões nos Estados Unidos da América e na Europa.

 

Abril 2017

Atualização em 17 abril 2017

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