Klaus Mertens
Baixo
Ao longo de mais de quatro décadas de carreira, incluindo a concretização de mais de 200 gravações, o baixo alemão Klaus Mertens afirmou-se no domínio da música antiga como sinónimo de uma “retórica barroca natural”, em relação aos repertórios e aos estilos nacionais. Neste domínio, cantou sob a direção de grandes nomes como N. Harnoncourt, M. Haselböck, N. McGegan, G. Leonhardt, P. Herreweghe, S. Kuijken, R. Jacobs, ou F. Brüggen. Entre outras realizações, gravou as grandes obras vocais de J. S. Bach, incluindo uma integral das cantatas do compositor alemão, com a Amsterdam Baroque Orchestra and Choir e o maestro Ton Koopman. Outro feito de relevo são as suas gravações dedicadas às obras de D. Buxtehude e G. P. Telemann. Aborda também repertório clássico e romântico, bem como obras contemporâneas. Colabora regularmente com grandes orquestras como a Filarmónica de Berlim, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Filarmónica de Dresden, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Filarmónica de Roterdão, a Orquestra do Tonhalle de Zurique, a Sinfónica de Jerusalém, a Sinfónica de Chicago, a Metropolitana de Tóquio, a Sinfónica de São Francisco, ou a Filarmónica de Munique. É um convidado regular de prestigiados festivais internacionais e um ativo intérprete de canção de câmara, estendendo-se o seu repertório desde Monteverdi até aos autores contemporâneos. Em reconhecimento do seu trabalho como intérprete de música barroca, foi-lhe atribuído, em 2016, o Prémio Georg Philipp Telemann de Magdeburgo.
Outubro 2017