Julie Boulianne

Meio-Soprano

A franco-canadiana Julie Boulianne é elogiada pela agilidade e poder expressivo da sua voz e das suas interpretações. Domina um vasto repertório, com especial relevância nas óperas de Mozart e Rossini. Entre os seus projetos em agenda incluem-se Oktavian (Der Rosenkavalier) no La Monnaie de Bruxelas; Charlotte (Werther) na Ópera Estadual de Viena; Donna Elvira (Don Giovanni) no Quebeque; Dorabella (Così fan tutte) na Royal Opera House – Covent Garden. Fará também parte do elenco da estreia de La Beauté du Monde, de Julien Bilodeau, em Montreal.

Nas temporadas 2019/20 e 2020/21, Julie Boulianne apresentou-se com a Royal Opera House numa digressão ao Japão (Siébel, em Faust de Gounod), cantou Robin-Luron na produção de Laurent Pelly de Le Roi Carotte, de Offenbach, com a Ópera de Lyon, e interpretou ainda: Rosina (O barbeiro de Sevilha) com a Ópera de Vancouver, e Dorabella (Così fan tutte), no Théâtre du Capitole de Toulouse e em Glyndebourne.

Presença regular na Metropolitan Opera de Nova Iorque, interpretou neste palco vários papéis: Siébel (Faust), Stéphano (Romeu e Julieta), sob a direção de Plácido Domingo; Diane (Iphigénie en Tauride), dirigida por Patrick Summers; Assistente de Cozinha (Rusalka), com Renée Fleming; e Ascanio (Les Troyens), com o maestro Fabio Luisi. Estreou-se como Miranda numa nova produção de The Tempest, de Thomas Adès, sob a direção do compositor, no Festival de Ópera do Quebeque. Outros papéis do seu vasto repertório incluem Lazuli (L’Étoile de Chabrier), Cherubino (As bodas de Figaro), o papel principal em Cendrillon de Massenet; o papel principal em La Cenerentola; e Fragoletto, em Les Brigands de Offenbach.

Em concerto, Julie Boulianne colaborou, entre outros, com Franz Welser-Möst e a Orquestra de Cleveland (A Raposinha Matreira); Charles Dutoit e a Sinfónica de Boston (L’enfant et les sortilèges), e Marin Alsop e a Sinfónica de Baltimore (Sonho de uma Noite de Verão de Mendelssohn). Estreou-se no Saito Kinen Festival Matsumoto (Nagano, Japão), em Jeanne d’Arc au bûcher, de Honegger, e cantou a Missa de Nelson, de J. Haydn, no Mostly Mozart Festival, sob a direção de Nézet-Séguin. Com Roger Norrington e a Orchestra of St. Luke interpretou, no Carnegie Hall, a Missa Solemnis de Beethoven. Colaborou ainda com a Sinfónica do Colorado (Messias de Händel), com Les Violons du Roy (Theresienmesse de J. Haydn), com o Festival de Ópera do Quebeque (A Danação de Fausto de Berlioz), com a Orquestra do Iowa (Sinfonia n.º 2 de Mahler), com a Orquestra Metropolitana de Montreal (Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach), e com Pinchas Zukerman e a National Arts Centre Orchestra, em Ottawa (9.ª Sinfonia de Beethoven). Outros destaques incluem Shéhérazade, de Ravel, com Emmanuel Villaume e a Sinfónica de Utah, a Missa em Si menor de J. S. Bach, com a Sinfónica de Atlanta, a Sinfonia n.º 3 de Mahler, com a Filarmónica de Calgary, e a Missa da Coroação de Mozart, com a Sinfónica de Cincinnati.

Julie Boulianne diplomou-se pela Schulich School of Music da McGill University de Montreal. Recebeu primeiros prémios nos concursos Canadian Music Competition e Joy of Singing Competition, em Nova Iorque. Foi também distinguida com o International Vocal Arts Institute’s Silverman Prize, e o Prix de la Chambre des Directeurs, para a Mais Promissora Carreira, no Concurso Internacional de Canto de Montreal.

Atualização em 16 novembro 2021

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