Juantomás Martínez Yépez nasceu em Carora, na Venezuela. Iniciou a sua formação vocal em 1978, com Isabel Palacios, na Escola de Música Juan José Landaeta, em Caracas. Estreou-se em público com a Orquestra Sinfónica Simón Bolivar (Vesperae solennes de confessore de Mozart) e em 1983 viajou para os E.U.A. como bolseiro. Prosseguiu os seus estudos de canto, de clarinete e de direção coral e de orquestra, tendo-se diplomado em 1988 pela University of Wisconsin-Madison. Em 2014 obteve o grau de Master of Arts pela University of Central Florida (Orlando). Em 1995 venceu a edição latino-americana do Concurso Internacional de Canto Luciano Pavarotti, obtendo assim o acesso à final em Filadélfia. Desde então, percorreu uma longa carreira internacional que incluiu ópera, zarzuela, teatro musical, oratória e recitais. No domínio da ópera, atuou em muitos países, incluindo Perú, Equador, El Salvador, Porto Rico, Colômbia, Venezuela, República Dominicana, E.U.A., Espanha, Portugal, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Roménia, Bulgária e Coreia do Sul.

Juantomás Martínez Yépez reside atualmente em Orlando, na Florida (E.U.A.). O seu diversificado repertório inclui óperas como La scala di seta (Germano) de Rossini, Manon (Lescaut) de Massenet, Carmen (Escamillo) de Bizet, Simon Boccanegra de Verdi, ou L´elisir d´amore de Donizetti, bem como grandes obras corais e coral-sinfónicas como a 9.ª Sinfonia de Beethoven ou a Cantata n.º 82, Ich habe genug, de J. S. Bach. Mais recentemente cantou Werther, de Massenet, no Palácio dos Festivais, em Santander, El retablo de maese Pedro, de Falla, em Roterdão, Carmina Burana, de Orff, em San Sebastián, um “Concerto Lírico” em Las Palmas de Gran Canaria, Rigoletto, de Verdi, na Venezuela (direção cénica de Aquiles Machado) e Madama Butterfly (Sharpless), de Puccini, numa digressão em Espanha. Foi muito elogiado pela crítica na 7.ª edição do Festival Internacional de Música da Galiza, onde interpretou o papel de Roque na ópera espanhola Marina, de Emilio Arrieta. Ainda em Espanha, cantou Don Pasquale (Malatesta), de Donizetti, em Irún, Pelagio, de Mercadante, no Teatro Jovellanos de Gijón, e La bohème (Marcello), de Puccini, no Palácio dos Festivais, em Santander.

 

Abril 2019