Fundado em 1985 e dirigido por Giovanni Antonini, Il Giardino Armonico afirmou-se como um dos principais agrupamentos em instrumentos de época. O seu repertório foca-se nos séculos XVII e XVIII. Recebeu os maiores elogios pelas suas produções de concerto e ópera, incluindo: L’Orfeo de Monteverdi; Ottone in Villa de Vivaldi; Agrippina, Il trionfo del Tempo e del Disinganno, La Resurrezione e Giulio Cesare in Egitto de Händel. Durante muitos anos, gravou em exclusivo para a Teldec Classics, tendo recebido os mais importantes prémios pelas gravações de obras de Vivaldi e de outros compositores do séc. XVIII. Colaborou com Cecilia Bartoli em edições como “Vivaldi Album” (Decca, 2000 – Grammy), “Sacrificium” (Decca, 2009 – Platinum Album e Grammy) e “Farinelli” (Decca, 2019).

Para a Decca/L’Oiseau-Lyre, Il Giardino Armonico gravou os Concerti Grossi, op. 6, de Händel, e “Il Pianto di Maria”, com Bernarda Fink. Gravou também dois álbuns com Julia Lezhneva, para a Decca (“Alleluia”, em 2013 e “Händel in Italy”, em 2015). As gravações de cinco Concertos para Violino de Mozart, com Isabelle Faust (Harmonia Mundi) foram distinguidas em 2017 com o Gramophone Award e Choc de l’année.

Em coprodução com o Fórum Nacional da Música (NFM), em Wroclaw, o agrupamento gravou, em 2016, “Serpent & Fire”, com Anna Prohaska (Alpha Classics), tendo recebido o prémio ICMA “Baroque Vocal”, e “La morte della Ragione”, em 2019, que recebeu o Diapason d’Or e Choc (revista Classica). O álbum dedicado a Telemann foi premiado com o Diapason d’Or de l’année e o prémio Echo Klassik 2017. Em 2020, o CD “Vivaldi Concerti per Flauto” foi premiado com o Diapason d’Or. O projeto “What’s next Vivaldi?” (Alpha Classics), em colaboração com Patricia Kopatchinskaja e focado em Vivaldi e numa seleção de compositores italianos seus contemporâneos, foi distinguido com o prémio Opus Klassik 2021.

Il Giardino Armonico faz parte do projeto Haydn2032 que inclui uma gravação integral das Sinfonias de J. Haydn (Alpha Classics) e uma série de concertos temáticos. Em 2015, “La Passione” ganhou o Echo Klassik, enquanto “Il Filosofo” foi nomeado Choc de l’année (Classica). “Solo e Pensoso” foi lançado em 2016 e “Il Distratto” recebeu o Gramophone Award em 2017. “La Roxolana” foi editado em janeiro de 2020. “L’Addio”, editado em janeiro de 2021, foi nomeado Choc de l’année (Classica) e Diapason d’Or, e “Les Heures du Jour”, de julho de 2021, recebeu o Diapason d’Or. A série foi enriquecida com a oratória A Criação (outubro de 2020), com o Coro da Rádio da Baviera.