Elena Zhidkova
Meio-Soprano
A cantora russa Elena Zhidkova iniciou a sua carreira profissional na Deutsche Oper Berlin. Foi então convidada pelo Festival de Bayreuth para interpretar os papéis de Flosshilde e Schwertleite (O anel do nibelungo). O maestro Claudio Abbado solicitou a sua colaboração para cantar, em concerto, Parsifal de Wagner e Cenas do “Fausto” de Goethe, de Schumann.
Elena Zhidkova estreou-se no Teatro Real de Madrid como Waltraute (O crepúsculo dos Deuses), tendo regressado para interpretar o papel de Brangäne (Tristão e Isolda). No Teatro Nacional de Tóquio interpretou Octavian (O cavaleiro da rosa), Fricka (O anel do nibelungo) e Brangäne. Foi efusivamente aplaudida a sua estreia no Scala de Milão como Judite, em O castelo do Barba Azul de Bartók, um papel que lhe valeu também a atribuição da “Máscara de Ouro” pela sua atuação no Teatro Mariinsky de São Petersburgo. Viria a interpretar várias vezes este papel com grande sucesso, nomeadamente no Festival Saito Kinen, sob a direção de Seiji Ozawa, no Barbican Centre, com a Sinfónica de Londres e Valéry Gergiev, e na Fundação Gulbenkian, em março de 2015, com a Gustav Mahler Jugendorchester e o maestro Leo McFall. É a segunda vez que colabora na corrente temporada Gulbenkian Música, depois de, em novembro passado, ter cantado a Messa da Requiem, de Verdi, sob a direção de Michel Corboz.
Outros destaques da carreira de Elena Zhidkova incluem: Fricka, na Deutsche Oper Berlin e no Grand Théâtre de Genève; Venus (Tannhäuser), na Semperoper Dresden; Kundry (Parsifal), em Lyon, Mannheim e Düsseldorf; Princesa de Bouillon (Adriana Lecouvreur), Princesa Estrangeira (Rusalka) e Eboli (Don Carlos), na Ópera Estadual de Viena; e Charlotte (Werther), sob a direção de Michel Plasson. Alcançou também grande sucesso como Didon (Les Troyens) e como Amneris (Aida), na Ópera Estadual de Hamburgo, e ainda como Santuzza (Cavalleria Rusticana), na Deutsche Oper Berlin e na Ópera da Bastilha, em Paris.
Fevereiro 2019