O maestro norte-americano Clark Rundell é reconhecido pelo seu domínio de um vasto e exigente repertório, que se estende do século XVIII até aos nossos dias. Dirigiu muitos e diversificados agrupamentos, incluindo todas as orquestras da BBC, a Britten Sinfonia, a Royal Liverpool Philharmonic, a Royal Northern Sinfonia, a SWR-Sinfonieorchester, a Sinfónica de Melbourne, a Resedentie Orchestra, a Sinfónica de Barcelona, o Ensemble 10/10 e o Asko Schoenberg. Para além da Orquestra Gulbenkian, as suas estreias mais recentes e futuras incluem a Orchestre National d’Île de France, a NFM Wrocław Philharmonic, a WDR Funkhaus Orchestra, a Sarasota Orchestra, a Orquestra Nacional de Lyon e a NDR Radiophilharmonie Hannover.

No domínio da ópera, Rundell estreou Clemency, de James MacMillan, na Royal Opera House – Covent Garden e Voices & Votes, de Orlando Gough, no Festival Internacional de Bergen. Dirigiu também óperas do repertório corrente como Albert Herring, The Turn of the Screw, Carmen, Katja Kabanova, L’Heure Espagnole, A Raposinha Matreira e L’Enfant et les sortilèges. No domínio da nova música, estreou obras de Louis Andriessen, Steve Reich, Mark-Anthony Turnage, James MacMillan, Django Bates, Richard Rodney Bennett, Gary Carpenter, Steve Martland, Martijn Padding, Gwilym Simcock e Joey Roukens. Como arranjador, colaborou com Louis Andriessen numa suite da ópera Rosa, intitulada Rosa’s Horses, que Rundell estreou à frente da Netherlands Radio Chamber Philharmonic, no Het Concertgebouw de Amesterdão.

Clark Rundell dedica-se também ao trabalho com jovens músicos. É Professor de Direção no Royal Northern College of Music, em Manchester, e colabora regularmente com a Netherlands Orchestral Academy.

Clark Rundell cresceu em Bloomington, no Minnesota. Estudou direção de orquestra na Northwestern University, em Chicago, com John Paynter, e também trombone com Frank Crisafulli. Posteriormente foi aluno de Timothy Reynish no Royal Northern College of Music.