Benjamin Alunni estudou canto no Conservatório Nacional Superior de Música e de Dança de Paris e na Academia Norueguesa de Música, em Oslo.

Especializou-se em música barroca, tendo trabalhado com Christophe Rousset em Ambronay e atuado com Les Talents Lyriques. Realizou uma digressão europeia com Skip Sempé e o agrupamento Capriccio Stravagante e colaborou várias vezes com William Christie.

Tendo-se iniciado como barítono, a partir de 2012 começou a abordar com maior frequência os papéis para tenor, nomeadamente em Les Mamelles de Tirésias de Poulenc (Festival d’Aix-en-Provence e Théâtre de La Monnaie), em Der Kaiser von Atlantis de V. Ullmann e em L’Orfeo de Monteverdi, em Dijon.

Dando expressão ao seu gosto pelas novas criações musicais e pela interdisciplinaridade, participou na peça La Jeune Fille et la Mort, do corégrafo Thomas Lebrun (Palais de Chaillot), seguindo-se Lied Ballet (Festival d’Avignon), a ópera Wonderful Delux de Brice Pauset (Théâtres de la Ville de Luxembourg). Outras atuações incluem La bohème na Opéra-Comique e concertos com o Ensemble Spirito.

Benjamin Alunni cultiva também a pesquisa e elaboração de novos projetos como o programa Confluence{s}, consagrado às canções de câmara francesas do século XX que foram inspiradas pelas culturas judaicas. Mais recentemente, com o musicólogo Stephan Etcharry, participou na elaboração de Anochecer en España, um programa em torno da influência hispânica na canção francesa.