A contralto francesa Anthea Pichanick venceu com brilhantismo o prestigiado Concurso Internacional de Ópera Barroca Antonio Cesti, em Innsbruck, em 2015. Um triunfo que lhe proporcionou apresentar-se em recital, com o ensemble L’Astrée, no Konzerthaus de Viena. No verão de 2016 interpretou Asteria, em Bajazet de Vivaldi, no Festival International d’Opéra Baroque et Romantique de Beaune, com o ensemble Les Accents, sob a direção do violinista Thibault Noally. A temporada seguinte caracterizou-se pelo ecletismo, tendo incluído obras como o Messias de Händel, no Théâtre des Champs-Élysées, com Le Concert Spirituel e Hervé Niquet, Elektra de R. Strauss, na Ópera de Lyon, o papel principal de Il Mitridate Eupatore, de A. Scarlatti, ou o Stabat Mater de Pergolesi, com Le Poème Harmonique e Vincent Dumestre.

A temporada seguinte foi igualmente intensa para, incluindo o Requiem de Mozart, com Les Musiciens du Louvre e Marc Minkowski, Israel no Egito de Händel, com Les Cris de Paris e Les Siècles, no Festival Cervantino (México), um recital Vivaldi, com Le Concert Spirituel, no Oratoire du Louvre, e uma gala na Salle Gaveau, com Emőke Baráth, Chantal Santon Jeffery, Philippe Jaroussky, Emiliano Gonzalez Toro e La Chimera. Anthea Pichanick estreou-se na Ópera de Nancy como Zulma, em L’Italiana in Algeri de Rossini, sob a direção de Giuseppe Grazioli, tendo repetido este papel no Festival de Beaune, com o Ensemble Matheus e Jean-Christophe Spinosi.

 

Maio 2019