Um Requiem Alemão
Coro Gulbenkian
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- / Cancelado / Esgotado
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Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Maestro
- Soprano
- Barítono
- Piano
- Piano
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Peter Dijkstra
Maestro
O maestro neerlandês Peter Dijkstra nasceu em 1978 e estudou nos Conservatórios de Haia, Colónia e Estocolmo. Em 2003 venceu o Concurso Eric Ericson, em Estocolmo, o que impulsionou a sua carreira internacional. Desde 2022, é Diretor Artístico da Coro da Rádio da Baviera, em Munique, lugar que já ocupou entre 2005 e 2016. De 2007 a 2018, foi Diretor Musical do Coro da Rádio Sueca, sendo Maestro Laureado desde 2019. Depois de um longo período como Maestro Convidado Principal, em 2015 assumiu as funções de Maestro Principal do Nederlands Kamerkoor. É um convidado regular de outros importantes coros europeus, como o RIAS Kammerchor, o WDR e NDR Rundfunkchöre, o Coro da Rádio Nacional Dinamarquesa, o SWR Vokalensemble, o Coro de Câmara Filarmónico da Estónia ou os BBC Singers.
Nos domínios sinfónico e coral-sinfónico, Peter Dijkstra dirigiu, entre outras orquestras, a Sinfónica da Rádio da Baviera, a Sinfónica de Berlim, a Filarmónica de Roterdão, a Kammerphilharmonie Bremen, a Orquestra de Câmara Escocesa, a Sinfónica Metropolitana de Tóquio, a Sinfónica de Stavanger, a Orquestra da Rádio Neerlandesa, a Sinfónica da Rádio Sueca e a Orquestra de Câmara de Munique, bem como agrupamentos de música antiga como Concerto Köln, Akademie für Alte Musik Berlin, Freiburger Barockorchester e B'Rock.
O repertório de Peter Dijkstra é vasto, desde a polifonia medieval até à música contemporânea. Estreou obras de Esa-Pekka Salonen, Lera Auerbach, Ēriks Ešenvalds, Jakob Mühlrad, Einojuhani Rautavaara, Caroline Shaw, Martin Smolka e Joost Kleppe.
As gravações de Peter Dijkstra foram nomeadas para dois prémios Grammy e receberam dois ECHO Klassik (Fauré e Schnittke), dois Diapason d'Or (R. Strauss, Wagner, Mahler e Poulenc) e o Preis der deutschen Schallplattenkritik pela gravação da Oratória de Natal de J. S. Bach. A sua gravação de Obras Corais Sacras de Brahms, com a o Coro da Rádio Sueca, recebeu o Prémio Edison 2015.
Peter Dijkstra dirigiu o World Youth Choir na digressão africana de 2007 e é regularmente convidado a orientar masterclasses e projetos de promoção do canto e da direção coral ao mais alto nível. De 2016 a 2020, foi professor de direção coral na Musikhochschule de Colónia e, desde 2023, ensina na Hochschule für Musik, em Nuremberga. É membro honorário da Academia Real Sueca de Música. Recebeu o Violino de Ouro 2013, um prémio para músicos holandeses de sucesso internacional, e o Prémio Eugen Jochum em 2014.
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Ilse Eerens
Soprano
Voz luminosa, sensibilidade e versatilidade, são algumas das reconhecidas qualidades de Ilse Eerens. A soprano belga interpreta um vasto repertório, que se estende do Barroco até à contemporaneidade. Na temporada 2024/25, estreia-se no Novo Teatro Nacional de Tóquio, no papel principal e estreia mundial de Natasha, a nova ópera de Toshio Hosokawa. Em concerto, canta Jeanne d’Arc au bucher de Honegger, com a hr-Sinfonieorchester e Alain Altinoglu, na Alte Oper Frankfurt, na Philharmonie de Paris, no Musikverein de Viena e na Elbphilharmonie de Hamburgo, a Sinfonia n.º 8 de Mahler, no La Monnaie, o Stabat Mater de Pergolesi, com a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, e Fatimah/Jubilation of Flowers de Liza Lim, com a Sinfonietta de Basileia.
As temporadas mais recentes incluíram atuações na Royal Opera House - Covent Garden, no Festival de Salzburgo, no Theater an der Wien, na Ópera de Lyon, na Ópera de Lille, no Stadttheater Klagenfurt, no Concertgebouw de Amesterdão, no Teatro Colón de Buenos Aires, no Teatro dell’Opera di Roma, no Festival de Adelaide (Austrália) e no Festival de Bregenz. Entre outros papéis, interpretou Pamina (A flauta mágica), Mélisande (Pelléas et Mélisande), papéis principais em A raposinha matreira de Janáček, Matsukaze de Toshio Hosokawa, Der Kreidekreis de Zemlinsky e Geschichten aus dem Wienerwald de Gruber, bem como Jeanne d’Arc au bûcher (A Virgem) de Honegger, As bodas de Figaro (Susanna), Così fan tutte (Despina) e Lucio Silla (Celia) de Mozart, Béatrice et Benedict de Berlioz, Der Rosenkavalier (Sophie) de R. Strauss, Un baile de máscaras (Oscar) de Verdi, Guilherme Tell (Jemmy) de Rossini, Cinderela (Noémie) de Massenet e Le Grand Macabre (Amanda) de Ligeti.
O seu repertório de concerto inclui as grandSes obras de J. S. Bach, Mozart, J. Haydn, Beethoven, Schubert Mendelssohn, Brahms, Fauré e Dvořák, bem como obras contemporâneas como Let Me Tell You de Hans Abrahamsen e Nach dem Sturm de Toshio Hosokawa. No Festival de Salzburgo e no Konzerthaus de Viena interpretou Der Prozess, de Gottfried von Einem, com a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena.
Ilse Eerens estudou no Instituto Lemmens, em Lovaina, e na Academia da Ópera Nacional dos Países Baixos. Recebeu o Prémio Arleen Auger no Concurso Internacional de Canto de 's-Hertogenbosch (Países Baixos) e foi 3.ª classificada no Concurso Internacional da ARD (2006).
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André Baleiro
Barítono
André Baleiro iniciou a sua formação musical e vocal aos dez anos de idade no Instituto Gregoriano de Lisboa. Após frequentar o Curso de Direção Coral e Formação Musical na Escola Superior de Música de Lisboa, deslocou-se para Berlim para estudar Canto na Universidade das Artes, com Siegfried Lorenz, Axel Bauni e Eric Schneider. Em 2016 ganhou o Concurso Internacional Robert Schumann, em Zwickau, na Alemanha – um dos mais prestigiados concursos na área do Lied –, bem como o Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, em Lisboa.
André Baleiro colabora regularmente com a Ópera de Câmara de Munique, onde se estreou em 2016 no papel de Figaro (O barbeiro de Sevilha) e em 2014 se apresentou no papel principal da nova produção Kaspar Hauser (música de F. Schubert e libreto de D. Wilgenbus). Outros papéis de destaque incluem: Don Parmenione (L’occasione fa il ladro de Rossini) no Teatro Pérez Galdós, em Las Palmas; Conte Belfiore (Fra due litigante de G. Sarti) e Capitaine (Les trois Souhaits de B. Martinu) no Uni.T (UdK Berlin); o papel principal em Ainda não vi-te as mãos (2011) de Ayres d’Abreu, no Teatro Municipal de Santarém; Caporale (Il cappello di paglia di Firenze de Nino Rota) e Pantalone (Turandot de Busoni) no Teatro Nacional de São Carlos.
Da sua atividade de concerto destacam-se a Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, na Fundação Gulbenkian, a cantata Dona nobis pacem, de Vaughan Williams, no Teatro Nacional de São Carlos, Um Requiem Alemão, de Brahms, na Salle Métropole de Lausanne, e o Requiem de Fauré, no festival La Folle Journée, em Nantes e em Tóquio.
Apresenta-se regularmente em recital na Alemanha e em Portugal com diversos pianistas, de entre os quais se destacam João Paulo Santos e David Santos pela longa colaboração. Em 2015, no Piano Salon Christophori, em Berlim, interpretou o Italienisches Liederbuch de Hugo Wolf, acompanhado pelo pianista Eric Schneider.
Foi bolseiro da Fundação Walter & Charlotte Hamel em Hannover e da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
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Joana David
Piano
Joana David licenciou-se em piano, com elevada classificação, em 2004, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, com os professores Luís Filipe Sá e Jaime Mota. Participou em cursos de piano e de música de câmara e nos estágios da Orquestra Nacional das Escolas de Música e completou o curso complementar de canto. Prossegue os seus estudos em Londres, onde concluiu, em 2007, com distinção, o curso de pós-graduação em piano de acompanhamento na Royal Academy of Music, com os professores Colin Stone e Michael Dussek. Integrou o estágio do estúdio de ópera Placido Domingo do Palácio da Artes Rainha Sofia, em Valência. Foi laureada pelo concurso de canto lírico Rotários 2009 (prémio para melhor pianista acompanhador) e pela Royal Academy of Music, com o prémio “Scott Huxley”.
Joana David tem colaborado regularmente com diversas orquestras, incluindo a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Trabalhou como pianista acompanhadora na Escola Superior de Música do Porto, na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto e na Universidade de Évora. É pianista correpetidora de ópera há mais de 20 anos, tendo trabalhado em inúmeras produções.
Juntamente com a soprano Marina Pacheco, realizou a primeira gravação integral das canções de João Arroyo. É frequentemente convidada para acompanhar masterclasses, concursos e audições de orquestra e coro. Em 2014 obteve o Estatuto de Especialista em Música pelo Instituto Politécnico do Porto. É pianista correpetidora no Teatro Nacional de São Carlos e Professora de Práticas de Ensaio/ Piano Colaborativo na Escola Superior de Música de Lisboa.
Atualmente, estuda direção de orquestra na Scuola di Alto Perfezionamento Musicale, em Itália, com o maestro Donato Renzetti.
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Nuno Lopes
Piano
Nuno Margarido Lopes nasceu em Vila Franca de Xira, em 1975. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Russa de Arcos do Estoril – piano com Alexei Eremine e composição com Evgueni Zoudilkin.
Como ator, fez parte da companhia teatral Inestética e participou também em várias peças no Teatro da Cornucópia, com encenação de Luís Miguel Cintra, e no Teatro Aberto, com encenação de João Lourenço. Participou também no Festival Internacional de Teatro Fabuleus, em Leuven, na Bélgica.
Como pianista acompanhador, tem colaborado com várias instituições, tais como, a Juventude Musical Portuguesa, a Fundação Musical dos Amigos das Crianças e a Academia de Amadores de Música. De 1998 a 201, trabalhou também na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em recital, acompanhou as solistas Ana Paula Russo, Helena Vieira, Mariana Castello-Branco, Ana Cosme, Elisabete Matos, Dimitra Theodossiou e Daniel Hope.
Colabora frequentemente com diversas orquestras, incluindo a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana, o Sintra Estúdio de Opera, a Camerata Vianna da Mota e a Camerata Atlântica. Colaborou também com o Coro Lisboa Cantat, o Coro da Universidade Nova de Lisboa, o Coro Capela Nova, o Coro D. Luiz e Coral de São José. Em 1997 iniciou a sua colaboração com o Teatro Nacional de São Carlos, onde se fixou e exerce atualmente as funções pianista na Orquestra Sinfónica Portuguesa, de maestro correpetidor e de assistente do maestro João Paulo Santos. De 2011 a 2020, dirigiu e coordenou o projeto Coro Juvenil de Lisboa. Atualmente é maestro e diretor artístico do Ensemble São Bernardo.
Johannes Brahms
Um Requiem Alemão é uma das obras mais intensas de Johannes Brahms. A inspiração para a sua composição terá evoluído na sequência de duas perdas importantes: a morte do seu mentor e amigo Robert Schumann e a da sua mãe, alguns anos depois. No entanto, segundo Brahms, este seria um Requiem para confortar os vivos, mais do que para celebrar as almas dos mortos. Além da obra original, para coro, orquestra e solistas, Brahms realizou uma versão alternativa com duo de pianos, versão essa que o Coro Gulbenkian apresenta, contando com a colaboração de Joana David e Nuno Lopes.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.