Desde o seu encontro inicial numa sessão de estúdio, em 2008, Evan Parker e Matthew Wright têm dado corpo a esta peculiar formação variável – cuja única constante é a presença conjunta do saxofone de Parker, e a produção eletrónica do som e seu processamento de Wright. E se a designação Trance Map + dá algumas pistas sobre a cartografia musical seguida pelos dois fundadores e restantes convidados, isso acontece porque esta é uma abordagem desenvolvida sem sofreguidão, explorando em ambiente eletroacústico ambientes e sonoridades que vivem fora das grandes artérias, em caminhos pouco iluminados e percorridos. No Jazz em Agosto, fazem a estreia mundial de um novo sexteto, na companhia de Pat Thomas, Toma Gouband, Hannah Marshall e Peter Evans, num mapa que se desenha a cada segundo.