Solistas da Orquestra Gulbenkian
Mozart / Poulenc
Slider de Eventos
Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Flauta
- Oboé
- Clarinete
- Fagote
- Trompa
- Paulo Oliveira Piano
-
Sónia Pais
Flauta
Sónia Oliveira Pais (n. 1998) é flauta solista co-principal da Orquestra Gulbenkian. Paralelamente, prossegue estudos de mestrado na Hochschule für Musik und Theater München, na classe de Andrea Lieberknecht, e é membro da Junge Deutsche Philharmonie.
Foi academista da Mendelssohn-Orchesterakademie, academia da Gewandhausorchester Leipzig (2021/22), tendo gravado nesse período um CD Deutsche Grammophon das Sinfonias n.os 8 e 9 de Schubert, sob a direção de Herbert Blomstedt.
Ao longo do seu percurso, integrou orquestras como a Gustav Mahler Academy (2019 e 2020) e a Orquesta Joven de la Sinfonica de Galicia (2016). Como convidada, colaborou com a Dresdner Philharmonie, a Tchaikovsky International Orchester Ekaterinburg, a Orquestra Clássica de Espinho, a Orchester der Russisch-Deutsche MusikAkademie – projeto de Valery Gergiev, em colaboração com a Orquestra do Teatro Mariinski.
Dos concursos nacionais e internacionais nos quais se apresentou, destacam-se o 1.º Prémio e o Prémio Excelência - categoria A no Concurso Internacional de Música de Gondomar e o 3.º Prémio no concurso finlandês Tampere Flute Fest - Piccolo Orchestral Competition.
Iniciou os seus estudos musicais aos sete anos de idade na Sociedade Filarmónica Fraternidade de São João de Areias, em Santa Comba Dão. Dois anos depois, ingressou no Conservatório de Música e Artes do Dão. Posteriormente estudou na Escola Profissional de Música de Espinho, sob a orientação de Paulo Barros. Em 2017 foi admitida na Hochschule für Musik Hanns Eisler Berlin, na classe de Benoît Fromanger, concluindo a sua licenciatura com a máxima classificação. Durante esse período foi bolseira da Lucia-Loeser Stipendium, bolsa atribuída por mérito artístico.
-
Alice Caplow-Sparks
Oboé / Corne inglês
Alice Caplow-Sparks começou a tocar oboé aos doze anos de idade em Seattle, sua cidade natal. Prosseguiu os estudos na Cidade do México durante um ano, regressando então a Seattle onde foi aluna do oboísta Alex Klein. Aos dezoito anos deixou Seattle para estudar no Oberlin Conservatory, no Ohio, com James Caldwell. Durante o tempo que ali permaneceu, esteve ativamente envolvida com o Oberlin Contemporary Music Ensemble, além de outros grupos de câmara e orquestras. O seu grande interesse pela música de câmara teve o primeiro desenvolvimento durante uma digressão a Paris com o seu Quinteto de Sopros de Oberlin. Depois de finalizar a sua Licenciatura, ingressou na Eastman School of Music, em Rochester, Nova Iorque, onde frequentou e concluiu o Mestrado com Richard Killmer. Em Eastman encomendou uma obra original para oboé e trio de cordas ao compositor Gregory Mertl, a qual foi estreada no seu recital de graduação. Viajou então até Paris, onde estudou com David Walter no Conservatório. Em 2004 integrou a Orquestra Metropolitana de Lisboa e atualmente é membro da Orquestra Gulbenkian, onde toca oboé e corne inglês desde 2006.
-
Telmo Costa
Clarinete
Telmo Costa iniciou os seus estudos musicais, com José Amério Belinha, na Tuna Musical de São Paio de Oleiros, aos sete anos de idade. Posteriormente, ingressou na Academia de Música de Paços de Brandão, onde terminou o oitavo grau, com a classificação máxima, na classe de Hélder Tavares. Frequentou master-classes de professores como António Saiote, Nuno Pinto, Florent Héau, François Benda, Kilian Herold e Harri Mäki, entre outros.
Foi galardoado em concursos nacionais e internacionais, dos quais se destacam o 1.º Prémio no Concurso Luso-Espanhol em Fafe, o 1.º Prémio no International Clarinet Competition APC, o Golden Prize do Vienna International Music Competition, o 1.º Prémio no North International Music Competition e o 1.º Prémio no Prémio Jovens Músicos, na categoria de clarinete - nível superior. Neste mesmo concurso foi-lhe ainda atribuído o Prémio Maestro Silva Pereira, o European Union of Music Competitions for Youth Prize e o Prémio Círculo Richard Wagner.
Relativamente à sua experiência orquestral, integrou a Jovem Orquestra Portuguesa (2013-2017), o Estágio Gulbenkian para Orquestra (2017 e 2018), a Gustav Mahler Jugendorchester (2016 e 2018), a Neue Philharmonie München (2018) e a Schweizer Jugendsinfonieorchester (2018). Colaborou também com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, a Sinfónica e Lucerna e a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão. Em 2019 ganhou o lugar de academista na Sinfónica de Lucerna e o lugar de 1.º Solista co-principal na Orquestra Gulbenkian. Prossegue atualmente os seus estudos na Hochschule für Musik, em Basileia, na Suíça, na classe de François Benda.
-
Vera Dias
Fagote
Vera Dias nasceu a 3 de abril de 1986 na cidade de Guimarães. Aos 12 anos de idade ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE, onde iniciou os seus estudos musicais na classe de fagote do professor Jesus Coelho. Posteriormente estudou com o professor Paulo Martins, com quem terminou o Curso de Instrumentista de Sopro, tendo-lhe sido atribuído o prémio Dra. Manuela Carvalho pelo seu desempenho ao longo do curso. Aos 18 anos foi admitida na Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, na classe de fagote do professor Günter Pfitzenmaier. Concluiu em 2008 a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Arlindo Santos. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com os fagotistas Günter Pfitzenmaier, Henning Trog e Paulo Martins, entre outros.
Colaborou com a Orquestra Portuguesa das Escolas de Música, a Orquestra Aproarte, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de Câmara da Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, a Orquestra de Câmara de Pforzheim, a Orquestra de Câmara de Estugarda, a Orquestra Sinfonieta de Lisboa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre outras, sob a direção dos maestros Esa-Pekka Salonen, Lorenzo Viotti, Hannu Lintu, David Afkham, Réne Jacobs, Gennady Rozhdestvensky, Lawrence Foster, Philippe Herreweghe, Ton Koopman, Michel Corboz, Paavo Järvi, Péter Eötvös, Rudolf Barshai e Simone Young, entre outros, efetuando concertos em toda a Europa e no Oriente.
Em 2003 e 2004 foi selecionada para integrar a Escola de Verão da Orquestra de Jovens da União Europeia, tendo-a apenas frequentado em 2004, já que em 2003 declinou a oportunidade para poder concorrer ao Prémio Jovens Músicos, da RDP, onde recebeu o 1.º Prémio – Nível Superior, na modalidade de Fagote. Como consequência do seu desempenho no concurso, tocou a solo com a Orquestra Gulbenkian. Em 2004 foi 2.º Prémio no concurso Landespolizei, em Karlsruhe. Em 2004 gravou para a rádio alemã SWR um arranjo inédito do próprio Mozart para Octeto de sopros da ópera O Rapto do Serralho. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian de 2003 a 2006.
Uma das suas grandes paixões é a música de câmara, colaborando sobretudo em quinteto de sopros. O seu Trio Euterpe (oboé, fagote e piano) teve um período muito prolífero, tendo-lhe sido dedicada uma obra do compositor Sérgio Azevedo, estreada no Palácio Foz, em Lisboa.
Tocou a solo com várias orquestras, incluindo a Orquestra Clássica da Madeira e a Orquestra Gulbenkian, sob a direção dos maestros Rui Massena e Krzysztof Urbański. Desde 2018 é docente na Academia Nacional Superior de Orquestra nas disciplinas de Fagote, Música de Câmara e Unidade Curricular de Orquestra - Octeto de Madeiras. Desde setembro de 2006, é 1.º Solista da Orquestra Gulbenkian.
-
Antonia Chandler
Trompa
Natural de Seattle (Washington, E.U.A.), Antonia Chandler estudou no Oberlin Conservatory (Bachelor of Music) e na Yale School of Music (Master of Music e Master of Musical Arts). Viveu no Reino Unido, onde tocou com a Birmingham Symphony Orchestra e a Southbank Sinfonia. Mudou-se para Lisboa em dezembro de 2021, tendo começado então a tocar com a Orquestra Gulbenkian. No domínio da música de câmara, realizou digressões com o Frisson Ensemble e, como solista, colaborou com o Silver Bay String Quartet e a Oberlin Sinfonietta. A sua atividade artística estende-se também às interpretações históricas em trompas barrocas e clássicas, tendo recentemente tocado trompa barroca solista numa interpretação da Missa em Si menor, de J. S. Bach, com o Parliament Choir, em Londres. É membro permanente da Orquestra Gulbenkian desde novembro de 2022.
Wolfgang Amadeus Mozart
Quinteto para Piano e Sopros, em Mi bemol maior, K. 452
Francis Poulenc
Sexteto para piano e sopros, FP 100
Folha de sala (PDF 275 KB)VÍDEO
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Orquestra Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.