Solistas da Orquestra Gulbenkian
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- / Cancelado / Esgotado
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Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Violino
- Violino
- Viola
- Violoncelo
- Flauta
- Clarinete
- Piano
- Harpa
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Ana Beatriz Manzanilla
Violino
A violinista venezuelana Ana Beatriz Manzanilla é membro da Orquestra Gulbenkian desde 1996. Fundadora e diretora artística da Camerata Atlântica, é também professora de violino na Escola Superior de Música de Lisboa. Em Portugal tem desenvolvido um trabalho dinâmico com os jovens, nomeadamente como cofundadora da Orquestra Geração; como tutora, desde 2013, do Estágio Gulbenkian para Orquestra; como criadora e diretora do Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa e como tutora de cordas da Orquestra Sinfónica Juvenil e da Nova Ópera de Lisboa. Desde 2018, colabora como Diretora Musical do Festival Fernando Mascarenhas no Palácio Fronteira em Lisboa. Em 2019 recebeu o Prémio Relevância na Comunidade na Área das Artes, outorgado pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
Ana Beatriz Manzanilla formou-se no El Sistema de Orquestras Juvenis da Venezuela. Conta no seu curriculum com uma extensa atividade musical, tendo atuado em recitais e concertos. Foi acompanhada pelas orquestras mais importantes do seu país, incluindo a Sinfónica Simón Bolívar e a Orquestra Municipal de Caracas, pela Orquestra Nacional do Panamá, a Orquestra da Juventude de Munique, a Filarmónica Rhodanien de França e, em Portugal, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra do Algarve, a Sinfonietta de Lisboa e a Orquestra Clássica do Centro. Apresentou-se também na Colômbia, na Argentina, na Costa Rica e em Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha, Polónia, Hungria, República Checa e Bélgica. Nascida em Barquisimeto (Venezuela), estudou violino com José Francisco del Castillo. A partir de 1989 estudou com Rony Rogoff e em 1995 realizou estudos na European Mozart Academy, em Cracóvia (Polónia). Durante vários anos, fez parte da Orquestra Sinfónica de Lara (Venezuela) como concertino adjunto. Foi concertino da Orquestra do Norte. Gravou dois CDs (duos para violino e viola) com Pedro Saglimbeni Muñoz. Com a Orquestra Gulbenkian gravou o Concerto em Sol maior de Mozart no ano das comemorações dos 50 anos da orquestra.
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Maria José Laginha
Violino
Maria José Laginha nasceu em Lisboa. Estudou na Fundação Musical dos Amigos das Crianças e na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Artave) com Filomena Cardoso, Leonor Prado, Alberto Gaio Lima e Suzanne Lidegran. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, finalizou os seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra na classe de Aníbal Lima. Ganhou o Prémio Jovens Músicos em 2005. Participou em cursos de aperfeiçoamento orientados por Christoph Schikedanz (Kissingen Sommer), Roman Nodel, Igor Oistrakh, Igor Volochine, Chistophe Poiget (Rencontres Musicales en Lorraine), Boris Kuniev, Daniel Rowland (Stift International Music Festival), Richard Gwilt (violino barroco), Alexei Mijlin e Felix Andrievsky.
Durante os seus anos de formação, integrou várias orquestras juvenis como a Orquestra Juvenil da União Europeia ou a World Orchestra, tendo realizado digressões a nível mundial. Colaborou ainda com a Orquestra Aproarte, a Sinfonietta de Lisboa, a Lisbon Chamber Orchestra, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e a Orquestra de Câmara Portuguesa e tocou a solo com a Orquestra Artave, a Filarmonia da Beiras e a Orquestra Gulbenkian. Integra a Camerata Atlântica desde a sua formação, em 2013. Foi docente da Orquestra Geração. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 2007.
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Francisca Fins
Viola
Francisca Fins nasceu em 1980. Iniciou os seus estudos musicais aos oito anos de idade com aulas privadas de piano e iniciação musical. Em 1992 ingressou na Escola Profissional e Artística do Vale do Ave – ARTAVE, onde conclui, em 1998, o curso de Instrumentista de Cordas com o professor Alberto Gaio Lima. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Gerardo Ribeiro, Boris Kuniev, Yfrah Nyman, Lydia Mordkovich, Angélique Loyer, Jan Dobrzelewski e David Lefévre. Concluiu a licenciatura em Violino pela Escola Superior de Música em 2003, na classe do professor Aníbal Lima e em Música de Câmara, na classe da professora Olga Prats.
É membro fundador da Camerata Atlântica, sob a direção da violinista Ana Beatriz Manzanilla. Participa em vários festivais de música de câmara, tais como, Festival Credomatic (Costa Rica), Temporada de Música Clássica Xiquitsi (Maputo) St. Barth Music Festival , FIMPV (Póvoa do Varzim).
Colabora frequentemente com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música, a Sinfonietta de Lisboa, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana, a Orquestra de Câmara Portuguesa, o Ensemble MPMP e o Ensemble Ava, entre outros agrupamentos.
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Jeremy Lake
Violoncelo
Jeremy Lake começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Em 1986, como bolseiro do Royal College of Music, estudou com Joan Dickson em Londres. O prémio Martin Musical Trust permitiu-lhe continuar a frequentar a mesma instituição. Foi galardoado com diversos prémios, sobretudo nos domínios da música de câmara e da música contemporânea. Foi escolhido pelo Royal College of Music para participar num conjunto de violoncelos com o célebre Mstislav Rostropovitch, tendo interpretado música de Heitor Villa-Lobos. Simultaneamente, fundou um trio com piano com o seu pai, o pianista Ian Lake, e com o violinista Frances Mason, ambos professores no Royal College of Music. Em 1991 foi finalista do concurso European Music for Youth, tendo a final lugar no Purcell Room, em Londres.
Durante vários anos, colaborou com diversas orquestras, destacando-se a Royal Philharmonic Orchestra e a City of Birmingham Symphony Orchestra. Participou também em concertos como solista e deu recitais a solo em diversos festivais de música na Grã-Bretanha, na Dinamarca e em Portugal. Foi membro do Quarteto de Cordas Alba e do Delphos Music Group International, com os quais realizou várias digressões por toda a Europa.
Em 1998 ingressou na Orquestra Metropolitana de Lisboa e foi professor na Academia Nacional Superior de Orquestra. Em 2001 iniciou a sua colaboração com a Orquestra Gulbenkian, onde ingressou definitivamente em 2005.
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Cristina Ánchel
Flauta
Cristina Ánchel Estebas nasceu em Espanha. Começou a estudar flauta no Conservatório de Música de Torrent, em Valência, onde obteve as mais altas classificações. Prosseguiu a sua formação no Conservatório Superior de Música Oscar Esplá, em Alicante, onde se diplomou com a nota máxima. Frequentou também cursos de aperfeiçoamento no Mozarteum de Salzburgo e na Bachakademie de Estugarda. Em 2001 venceu o Concurso Internacional de Música Pedro Bote, em Villafranca de los Barros.
Colaborou com várias orquestras, incluindo a Sinfónica Europeia, a Orquestra Clássica de Valência, a Orquestra do Mediterrâneo, a Orquestra de Câmara Rainha Sofia, a Sinfónica de Málaga, a Sinfónica de Valência, a Sinfónica do Principado das Astúrias, a Sinfónica de Madrid e a Orquestra Nacional de Espanha. Como solista, interpretou obras de Mozart, Ibert, C. Ph. E. Bach e J. S. Bach, com a Orquestra da Universidade de Valência e a Sinfónica da Estremadura. Como membro do agrupamento de câmara Carl Nielsen, atuou em festivais de música por toda a Espanha. Entre 200 e 2007 foi flauta solista da Orquestra Sinfónica da Estremadura. Atualmente é 1.º Solista da Orquestra Gulbenkian, que integra desde 2007.
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Iva Barbosa
Clarinete
Iva Barbosa começou a estudar música com o seu pai. Estudou posteriormente no Conservatório de Música do Porto e na ESMAE, com Adam Wierzba e António Saiote, respetivamente. Foi premiada em mais de uma dezena de concursos, com destaque para os primeiros prémios obtidos no XII Concurso de Interpretação do Estoril / Prémio El Corte Inglês, no Prémio Jovens Músicos, no 1.º Concurso Internacional de Clarinete do Porto e no Concurso Jovem Revelação do Rotary International. Foi 2.º prémio no concurso internacional Young Artists Competition, em Utah (EUA), no Concurso Internacional Villa de Montroy, em Valência, e semifinalista no concurso internacional “Primavera de Praga”.
Como solista, tocou com várias orquestras, incluindo: Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Académica do Porto, Orquestra Gulbenkian, Orquestra da ESMAE, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras e Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Foi convidada a ministrar cursos de aperfeiçoamento nos Cursos Internacionais de Música de Guimarães, nos Cursos de Verão de Oliveira do Bairro, na Academia de Música Costa Cabral, no Instituto Piaget de Mirandela, no Conservatório Regional de Vila Real, na Academia de Avintes, na Escola Profissional de Música de Espinho, no Conservatório de Música de Portalegre, no Conservatório de Las Palmas e no Conservatório de Tenerife. É 1.º Solista da Orquestra Gulbenkian e membro fundador do Quarteto Vintage.
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Morta Grigaliūnaitė
Piano
A pianista lituana Morta Grigaliūnaitė nasceu em 1991 e começou a estudar piano aos oito anos de idade, com Lolita Trepekūnienė, na Escola de Música de Pasvalys. O lendário violoncelista Mstislav Rostropovich encorajou-a a seguir a carreira musical, tendo-se então mudado para Vilnius para estudar na Escola Nacional de Artes M. K. Čiurlionis, com Jūratė Karosaitė. A partir de 2008, prosseguiu a sua formação na Purcell School of Music, com William Fong, na Royal Academy of Music (Londres), com Hamish Milne, na Hochschule für Musik und Tanz (Colónia), com Claudio Martinez Mehner, e na Escuela Superior de Música Reina Sofía (Madrid), com Dmitri Bashkirov.
Morta Grigaliūnaitė foi bolseira da Mstislav Rostropovich Help and Support Foundation, da Michel Sogny Foundation “SOS Talents”, da Fundación Albéniz e da Yamaha Pianos. Foi premiada em vários concursos, nomeadamente: 2.º prémio no Karlrobert-Kreiten-Klavierwettbewerb; Prémio Sterndale Bennett para o “Melhor Recital de Música Romântica”; 1.º prémio na International EPTA Piano Competition (Bélgica); 1.º prémio na International Sigulda Music Competition (Letónia); Harry Isaacs Piano Trio Prize; Douglas Cameron Chamber Music Prize; prémio especial na International M. K. Čiurlionis Piano Competition (Lituânia); bem como os prémios Dorothy Bryant, Frances Earle, Sydney Kenneth Brindle e Jean Ginsburg, pelo desempenho exemplar na Royal Academy of Music, em Londres.
Morta Grigaliūnaitė cativou a atenção do público em 2005 quando se apresentou no auditório da Sociedade Filarmónica Nacional da Letónia, em Vilnius, a convite de Mstislav Rostropovich. Desde então, apresentou-se como solista com várias orquestras europeias, em prestigiosos palcos como a Philharmonie de Berlim, o Wigmore Hall, o Kings Place, o St. John’s Smith Square, a National Gallery (Londres), a sede da UNESCO em Paris, o Palacio de Festivales de Cantabria (Santander), o Colston Hall (Bristol), ou o Centro das Artes de Batumi (Geórgia), entre outros. É professora na Purcell School of Music, no Reino Unido. O seu álbum de estreia, lançado em 2019, recebeu excelentes críticas pelas interpretações das peças para piano da compositora polaca Grażyna Bacewicz.
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Carolina Coimbra
Harpa
Carolina Coimbra nasceu em 1992 em Vila Nova de Gaia. Colabora regularmente com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Integrou a Orquestra de Jovens do Mediterrâneo na temporada de 2017.
A sua atividade como solista inclui a participação em festivais como: RioHarp Festival, XII World Harp Congress (Sydney), Académie Lyon Printemps de la Musique (França), Arpissima Festival (Itália), Salsomaggiore Harp Festival (Itália), I Harpweek Uppsala (Suécia), Young Celebrity HarpMasters (Suíça), 2.º Ciclo de Harpa Internacional do Porto, Solistas da Metropolitana. Dedica-se também à música de câmara, atuando regularmente com o trompista Gabriele Amarù e com o flautista Nuno Inácio.
Carolina Coimbra venceu vários prémios internacionais: Suoni d'arpa 2017 (Saluzzo, Itália, 2.º Prémio); XXVI Concorso Riviera della Versilia ‘D. Ridolfi’ (2017, Itália, 2.º Prémio); 18th International Competition Petar Konjovic (Sérvia, 1.º Prémio); 1.º Concurso de Harpa da Escola Nossa Senhora do Cabo (1.º Prémio), 4.° Concorso Internazionale di Arpa Marcel Tournier (Itália, 1º Prémio); XI Concurso “Arpa Plus” (Espanha, 2º Prémio).
Em 2017 concluiu uma pós-graduação na classe da Professora Irina Zingg na Scuola Civica di Musica Claudio Abbado, em Milão, e em 2015 o mestrado Master of Arts in Music Performance, na classe de Sarah O'Brien, Irina Zingg e Catherine Michel na Universidade de Artes de Zurique (ZHdK). Atualmente leciona a classe de Harpa na Escola Superior de Música de Lisboa.
Maurice Ravel
Introduction et Allegro (para harpa, quarteto de cordas, clarinete e flauta)
Olivier Messiaen
Quatuor pour la fin du temps (para violino, violoncelo, clarinete e piano)
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.