Solistas da Orquestra Gulbenkian
Ensemble Alorna
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Trombone
- Violino
- Violino
- Violino
- Violoncelo
- Contrabaixo
- Órgão, Cravo
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Rui Fernandes
Trombone
Rui Fernandes é natural de Lanhelas, no concelho de Caminha. Iniciou os seus estudos musicais aos oito anos de idade na Banda Musical Lanhelense. Estudou posteriormente com José Borges na Escola Profissional de Musica de Viana do Castelo. Aos 18 anos prosseguiu os seus estudos na Escola Superior de Música de Lisboa com Ismael Santos e aos 23 anos ingressou no Royal Northern College of Music, em Manchester, onde estudou com Chris Houlding. Ao longo do seu período de formação, frequentou também cursos de aperfeiçoamento com os mais prestigiados trombonistas mundiais, tais como, Josep Alessi, Ian Bousfield, Don lucas, Gusztav Hona, ou David Bruchez, entre outros.
Rui Fernandes tem colaborado com vários agrupamentos de música de câmara e apresentou-se a solo com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras no Festival de Musica do Estoril. Colaborou com as principais orquestras portuguesas, incluindo a Orquestra Sinfónica do Porto, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, tendo tocado com prestigiados maestros e solistas. Como professor, lecionou trombone nos Conservatórios de Alhandra e Minde. De 2008 a 2010, foi trombonista do Remix Ensemble Casa da Música. É 2.º trombone solista da Orquestra Gulbenkian desde 2010. Atualmente é também membro do grupo de trombones e tubas Wild Bones Gang.
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Tera Shimizu
Violino
Tera Shimizu nasceu em Berlim, na Alemanha, mas cresceu nos E.UA. Iniciou a sua formação musical com Josef Kovacs, em Princeton, Nova Jersey. Prosseguiu os seus estudos na Juilliard School com Dorothy DeLay, tendo concluído o Bacharelato em Música. Estudou também história medieval e matemática no âmbito do programa de intercâmbio Juilliard-Columbia University.
Especializou-se em violino barroco e interpretação histórica, com Richard Gwilt, no Trinity College of Music, em Londres, tendo concluído uma pós-graduação e recebido o Prémio de Música Antiga. Estudou viola da gamba com Alison Crum e participou em workshops e masterclasses de Anner Bylsma, Jürgen Kussmaul, Simon Standage, Reinhard Goebel, Jordi Savall, Wieland Kuijken, Monica Huggett, Bernhard Forck, Enrico Onofri e de membros dos quartetos Juilliard, Tóquio e Emerson. Apresentou-se em vários festivais, incluindo Waterloo, Dartington, Pacific Music e La Folle Journée. Trabalhou também com Frans Brüggen, Philippe Herreweghe, René Jacobs, Thomas Hengelbrock, Hervé Niquet, Ton Koopman, Leonardo García Alarcón, Roy Goodman e Maxim Emelyanychev.
No domínio da música de câmara, Tera Shimizu é diretora artística do Ensemble Alorna, um agrupamento formado por membros da Orquestra Gulbenkian e especializado em interpretação historicamente informada dos repertórios barroco e clássico. É também diretora artística do Nasoni Ensemble, um grupo português de música antiga especializado na interpretação da música dos séculos XVII e XVIII interpretada em instrumentos originais. Outros projetos em Portugal e no estrangeiro incluem o Quarteto Alcipe e o Ensemble Dom João V e colaborações com, entre outros, Orquestra Barroca de Mateus, Americantiga Ensemble, Soavi Concenti, Divino Sospiro, Os Músicos do Tejo, Ensemble Avondano, Contraverso, Flores da Música, Udite Amanti e Concerto Campestre.
Tera Shimizu é concertino convidada do festival de verão Opera Ne, em San Diego, Califórnia, desde 2020. Liderou produções de A Flauta Mágica e de As bodas de Figaro de Mozart e de Serse de Händel, sob a direção de Peter Kozma e Stephen Stubbs.
Entusiasta da viola d’amore, Tera Shimizu pode também ser ouvida a tocar este instrumento na gravação de Madama Butterfly de Puccini (Pentatone), com a orquestra Gulbenkian e o maestro Lawrence Foster. Outros projetos em curso incluem três quartetos de cordas de João Pedro de Almeida Mota, com o Quarteto Alcipe. Esta gravação tem o apoio do Ministério da Cultura e da D. G. Artes.
Tera Shimizu vive em Lisboa e é membro da Orquestra Gulbenkian desde 1996.
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Jorge Teixeira
Violino
Jorge Teixeira concluiu o Curso Superior de Violino em 1987 no Conservatório Nacional de Lisboa, na classe da professora Leonor Prado, tendo prosseguido os estudos com Tibor Varga na Academia de Arcos de Sion (Suíça) como bolseiro da Secretaria de Estado da Cultura. Licenciou-se em Música, variante de Instrumento (Violino) em 2000, pela Escola Superior de Música de Lisboa. Posteriormente, concluiu o Curso de Profissionalização em Serviço – Grupo Música, Violino e Música de Conjunto, na Universidade Aberta.
Participou em diversas masterclasses com Gerardo Ribeiro, Alberto Lisy e Tibor Varga. Foi concertino da Orquestra Sinfónica Juvenil e da Orquestra das Escolas de Música Particulares, tendo integrado a Orchestre des Jeunes de la Méditerranée, a Orchestre Philharmonique de l’Europe, e a Orchestre de l’Académie des Archets. Colaborou com a Orquestra Sinfónica da RDP, a Orquestra de Câmara Pedro Álvares Cabral e a Orchestre des Pays de Savoie.
No âmbito da música de câmara, foi elemento do Quarteto Capela, tendo realizado concertos em todo o país, bem como em Londres, Paris, Washington D.C., Nova Iorque, Santa Barbara e São Diego e participado na gravação de várias edições discográficas. Continua a desenvolver atividade regular neste domínio, integrando o Ensemble Alorna e o Lisbon Chamber Ensemble, e apresentando-se, entre outros locais, no Centro Cultural de Belém, no Centro Cultural de Cascais, no Palácio Foz, no Museu do Oriente e na Fundação Calouste Gulbenkian.
Jorge Teixeira é professor na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, instituição onde iniciou os seus estudos musicais. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 1991.
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Miguel Simões
Violino
Miguel Simões iniciou os seus estudos musicais no Centro de Cultura Musical. Posteriormente foi aluno da professora Ana Cristina Mikus na Escola Profissional Artística do Vale do Ave - Artave. Aos 15 anos, foi admitido no Young Music Department da Faculdade de Utrecht, na Holanda, na classe da professora Joyce Tan, trabalhando em simultâneo com o violinista Ilya Grubert. Aos 16 anos, em 2002, ganhou o 1.º Prémio em Violino do concurso Prémio Jovens Músicos – RDP. Recebeu o prémio de mérito pelos seus resultados e projeção internacional pela Escola Secundária Alberto Sampaio. Em 2008, terminou a licenciatura no Conservatório Superior de Música de Amesterdão, na classe de violino do professor Ilya Grubert, sendo posteriormente admitido no Master of Music in Performance, na mesma classe, que concluiu em 2011. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian nos anos de 2002 a 2008.
Miguel Simões apresenta-se regularmente em Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Áustria e Holanda, em recitais a solo e de música de câmara. É músico convidado na Orquestra Gulbenkian desde 2015. Tocou, em estreia mundial, três obras dedicadas do compositor Joaquim Santos, Arioso para violino solo, Capriccio para violino e piano, e Trio Concertante para violino, clarinete e piano, em Roma.
É fundador e diretor artístico do Com.Cordas Ensemble, que conta já com inúmeros concertos realizados no país. Em 2020, numa iniciativa da Suonart – Associação Cultural, em parceria com a Câmara Municipal de Braga, deu início ao projeto Temporadas de Música de Câmara - Braga, sendo o seu diretor artístico.
Paralelamente à sua atividade artística, Miguel Simões desenvolve um projeto de ensino especializado para jovens talentos, tendo os seus alunos vindo a ser elogiados e premiados por diversas personalidades da área e em concursos nacionais e internacionais. É atualmente Professor Convidado na Universidade do Minho. É doutorando em Ciências da Cultura, pela Universidade do Minho, e encontra-se a realizar, na Universidade Católica Portuguesa, uma pós-graduação em Neurociências da Música.
Apresenta-se em concerto com um violino Pierre Hell, que pertenceu ao compositor romeno George Enescu, e com um arco Charles Espey.
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Martin Henneken
Violoncelo
Martin Henneken recebeu as suas primeiras aulas de violoncelo aos seis anos de idade. Estudou na Musikhochschule Lübeck (Alemanha) com Troels Svane. Posteriormente ingressou na classe de Reinhard Latzko na Universidade de Música de Viena (Áustria) onde concluiu o Mestrado com distinção. Músicos como o violoncelista Lynn Harrell e o violinista Walter Levin (Quarteto Lassalle) complementaram a sua formação. Foi premiado várias vezes no Concurso Nacional Alemão para Jovens Músicos. Foi bolseiro da Fundação Live Music Now, criada por Yehudi Menuhin.
Durante os seus estudos, colaborou regularmente com várias orquestras como a Filarmónica de Lübeck, a Orquestra da Volksoper Wien, a Sinfónica de Viena e a Sinfónica da Índia, Mumbai. Entre 2009 e 2010, integrou a Orquestra da Ópera Nacional de Viena (Filarmónica de Viena) com a qual teve a oportunidade de participar em gravações, digressões internacionais e festivais (Salzburgo, Lucerna, BBC Proms). Desde 2010, é 2.º Violoncelo Solista da Orquestra Gulbenkian.
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Manuel Rego
Contrabaixo
Manuel Rego é Segundo Solista da Orquestra Gulbenkian e docente de Contrabaixo na Escola Superior de Música de Lisboa onde leciona os cursos de Licenciatura e de Mestrado. Foi professor de contrabaixo na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Artes em Castelo Branco.
Participa regularmente em concertos, masterclasses em Portugal, Moçambique e França, festivais de música e em gravações radiofónicas, televisivas e discográficas como solista em diversos agrupamentos, nomeadamente com o Coro Gulbenkian. Colabora como freelancer na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e na Netherlands Philharmonic Orchestra.
Manuel Rego terminou o curso de Contrabaixo do Conservatório Nacional, (1982-1988), tendo como professores Armando Crispim e António Ferreira. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian estudou com o professor Ludwig Streicher na Universidade de Música em Viena de Áustria de 1988 a 1990. Concluiu posteriormente o Bacharelato e a Licenciatura na Variante de Instrumento Contrabaixo, conferida pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação do professor Iouri Axenov (2000-2003) e o Mestrado em Pedagogia do Instrumento no Instituto Universitário Piaget-Almada, tendo sido seu orientador o Prof. Doutor Joaquim Carmelo Rosa (2012). Obteve em 2014 o Título de Especialista conferido pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
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Sérgio Silva
Órgão
Sérgio Silva é Mestre em Música, ramo de interpretação (órgão), pela Universidade de Évora. Começou por estudar órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa, sob a orientação de João Vaz na disciplina de órgão e de António Esteireiro em acompanhamento e improvisação.
Para além dos seus estudos regulares, teve oportunidade de contactar com diversos organistas de renome internacional, tais como, José Luiz González Uriol, Luigi Ferdinando Tagliavini, Jan Willem Jansen, Michel Bouvard, Kristian Olesen e Hans Ola Ericsson. Como concertista, apresenta-se regularmente, tanto a solo como integrado em diversos agrupamentos nacionais de prestígio, tendo atuado em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, França, Alemanha e Macau.
Enquanto investigador, tem realizado várias transcrições modernas de música antiga portuguesa. Atualmente desempenha as funções de docência de órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola de Música Sacra de Lisboa e é organista titular da Basílica da Estrela e da Igreja de São Nicolau (Lisboa).
Claudio Monteverdi
Vespro della Beata Virgine: Deus in adjutorium
Dario Castello
Sonata duodecima a 3 (Livro 2), para dois violinos, trombone e baixo-contínuo
Henry Purcell
Three Parts upon a Ground, Z. 731
Dario Castello
Sonata undecima a 3 (Livro 1), para dois violinos, trombone e baixo-contínuo
Marco Uccellini
Aria sopra la Bergamasca, para dois violinos e baixo-contínuo
Giovanni Paolo Cima
Sonata a 2
Biagio Marini
Sonata in Eco con tre violini
György Ligeti
Baladă și joc (Andantino – Allegro vivace)
Dario Castello
Sonata Quarta a 2 (Livro 1), para violino, trombone e baixo-contínuo
Giovanni Gabrieli
Sonata XXI, con tre violini
Johann Pachelbel
Cânone para 3 violinos e baixo-contínuo
Antoni Bertali
Sonata a 3 n.º 4, para dois violinos, trombone e baixo-contínuo
Henry Purcell
Chaconne da ópera Fairy Queen
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.