Solistas da Orquestra Gulbenkian
Brahms e Schönberg
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Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Violino
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Maria Balbi
Violino
Descendente de uma família de músicos, Maria Balbi nasceu em Lima, no Perú. Começou a estudar piano aos três anos de idade e violino aos cinco. Frequentou o Conservatório Nacional de Lyon, em França, onde se diplomou com a Medalha de Ouro em Violino. Estudou posteriormente no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, nas classes de Jacques Ghestem, Alain Meunier e Christian Ivaldi, tendo recebido primeiros prémios em violino e música de câmara. Mais tarde, estudou com Phillip Hirshorn e Viktor Liberman na Hochschule von dem Kunsten, em Utrecht, na Holanda, e com Tibor Varga na École des Archets, em Sion, na Suíça.
Como solista, atuou com a Orchestre d’Aubagne, numa digressão em França, e com a Orquestra Gulbenkian, em Lisboa. Apresenta-se regularmente na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos da América, nomeadamente em festivais de música, onde atuou como o Amsterdam Chamber Music Emsemble, o Moscow Piano Quartet e com os Solistas da Orquestra Gulbenkian.
Para além das suas atividades como violinista clássica, Maria Balbi fundou o grupo de fado Trinados, com o qual realizou digressões em Portugal, Marrocos, Espanha, Brasil e Estados Unidos da América. É membro do Moscow Piano Quartet e integra o naipe de primeiros violinos da Orquestra Gulbenkian desde 1999.
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Miguel Simões
Violino
Miguel Simões iniciou os seus estudos musicais no Centro de Cultura Musical. Posteriormente foi aluno da professora Ana Cristina Mikus na Escola Profissional Artística do Vale do Ave - Artave. Aos 15 anos, foi admitido no Young Music Department da Faculdade de Utrecht, na Holanda, na classe da professora Joyce Tan, trabalhando em simultâneo com o violinista Ilya Grubert. Aos 16 anos, em 2002, ganhou o 1.º Prémio em Violino do concurso Prémio Jovens Músicos – RDP. Recebeu o prémio de mérito pelos seus resultados e projeção internacional pela Escola Secundária Alberto Sampaio. Em 2008, terminou a licenciatura no Conservatório Superior de Música de Amesterdão, na classe de violino do professor Ilya Grubert, sendo posteriormente admitido no Master of Music in Performance, na mesma classe, que concluiu em 2011. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian nos anos de 2002 a 2008.
Miguel Simões apresenta-se regularmente em Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Áustria e Holanda, em recitais a solo e de música de câmara. É músico convidado na Orquestra Gulbenkian desde 2015. Tocou, em estreia mundial, três obras dedicadas do compositor Joaquim Santos, Arioso para violino solo, Capriccio para violino e piano, e Trio Concertante para violino, clarinete e piano, em Roma.
É fundador e diretor artístico do Com.Cordas Ensemble, que conta já com inúmeros concertos realizados no país. Em 2020, numa iniciativa da Suonart – Associação Cultural, em parceria com a Câmara Municipal de Braga, deu início ao projeto Temporadas de Música de Câmara - Braga, sendo o seu diretor artístico.
Paralelamente à sua atividade artística, Miguel Simões desenvolve um projeto de ensino especializado para jovens talentos, tendo os seus alunos vindo a ser elogiados e premiados por diversas personalidades da área e em concursos nacionais e internacionais. É atualmente Professor Convidado na Universidade do Minho. É doutorando em Ciências da Cultura, pela Universidade do Minho, e encontra-se a realizar, na Universidade Católica Portuguesa, uma pós-graduação em Neurociências da Música.
Apresenta-se em concerto com um violino Pierre Hell, que pertenceu ao compositor romeno George Enescu, e com um arco Charles Espey.
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Alexandra Mendes
Violino
Natural de Lisboa, Alexandra Mendes iniciou os seus estudos musicais aos seis anos de idade na Academia de Música de Santa Cecília. Terminou o Curso Complementar de Violino do Conservatório Nacional sob a orientação de Alberto Nunes. Aos 16 anos, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, continuou os seus estudos com Alberto Lysy, na Academia Menuhin, em Gstaad, na Suíça, onde permaneceu dois anos. Fez parte da Camerata Lysy, com a qual realizou várias digressões na Europa e na América do Sul, apresentando-se também como solista em violino e viola. Regressou a Portugal em 1981 e ingressou na Orquestra Gulbenkian, exercendo atualmente as funções de chefe de naipe dos segundos violinos. Apresentou-se a solo com a Orquestra da RDP, a Nova Filarmonia Portuguesa e a Orquestra Gulbenkian.
A sua atividade evidenciou-se também no domínio da música de câmara pela sua identificação com o respetivo repertório. Desde 1986, é 1º Violino do Quarteto de Cordas de Lisboa, com o qual tem realizado numerosos concertos em Portugal e na Europa, tendo também gravado um disco com os dois Quartetos de Joly Braga Santos. Participou ainda na gravação da edição integral das obras de música de câmara do compositor António Victorino d’Almeida. É professora na Escola Superior de Música de Lisboa desde 1997.
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Leonor Braga Santos
Viola
Leonor Braga Santos estudou no Conservatório Nacional de Música, onde terminou o Curso Superior de Violino na classe de Leonor Prado. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em Gstaad, onde estudou com Alberto Lysy. Dois anos mais tarde, optou pela viola de arco e regressou a Lisboa. Sob a orientação de François Bross preparou-se para o concurso de admissão à Escola Superior de Música de Colónia, onde se viria a diplomar em 1987com alta classificação, tendo sido aluna de Rainer Moog em viola e do Quarteto Amadeus em música de câmara.
No âmbito do Festival de Pommersfelden tocou a Aria a Tre con Variazioni, de Joly Braga Santos, em primeira audição na Alemanha, tendo anteriormente estreado esta peça em Lisboa. Participou no Festival de Sion, sob a direção de Tibor Varga, e percorreu vários países da Europa com o Ensemble Cologne, do qual fez parte até regressar definitivamente a Portugal.
Na sua primeira apresentação, como solista, com a Orquestra Gulbenkian, interpretou o Concerto para Viola em Sol maior de G. P. Telemann. Gravou em CD o Sexteto para Cordas e o Quarteto com Piano de Joly Braga Santos. É frequentemente solicitada a integrar agrupamentos de música de câmara. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 1988.
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Varoujan Bartikian
Violoncelo
Varoujan Bartikian nasceu na Arménia. Iniciou os seus estudos na Escola Especializada de Música Tchaikovsky, sob a orientação de Alexander Tchauchian – grande professor e pedagogo e um dos pilares da escola violoncelística arménia, tendo formado várias gerações de violoncelistas ao longo de quase um século. De 1978 a 1983, frequentou o Conservatório Superior de Música Komitas, em Yerevan. Em 1977 venceu o Concurso Transcaucasiano de Violoncelo, em Tbilissi. Em 1981 foi laureado no Concurso das Repúblicas Soviéticas. Licenciou-se em 1983 e obteve o grau de Mestre em Violoncelo e em Ciências Musicais, nas áreas de Teoria da Interpretação e de Metodologia do Ensino. É membro fundador do Quarteto de Cordas de Yerevan, constituído em 1982. Este quarteto venceu o Concurso Borodin de 1983.
Em 1988 começou a lecionar violoncelo no Conservatório Komitas, lugar que ocupou até se deslocar para Portugal, em 1989, quando passou a integrar a Orquestra Gulbenkian com a qual tem atuado também como solista, destacando-se a interpretação da obra Don Quixote, de R. Strauss, sob a direção de David Zinman. Tocou com a Orquestra Filarmónica da Arménia, sob a direção de John Nelson, e gravou para a Antena 2 da RDP. Em 1991 formou o Trio Bartikian, com Michel Gal (piano) e Esther Georgie (clarinete). Durante dez anos (2001-2011) foi membro do Quarteto Capela e, desde 2013, é o violoncelista do Trio Aeternus. Gravou várias obras de António Victorino d’Almeida para a etiqueta Numérica. Varoujan Bartikian é 1.º Violoncelo Solista da Orquestra Gulbenkian. É professor de violoncelo na Escola Superior de Música de Lisboa.
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Hugo Paiva
Violoncelo
Hugo Paiva iniciou os seus estudos musicais na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, na classe de violoncelo da professora Petia Samardjieva. Teve a oportunidade de trabalhar com violoncelistas como Paulo Gaio Lima, Jed Barahal, Anatoli Krastev, Márcio Carneiro, Ilia Laporev, Pieter Wispelwey, Xavier Gagnepain, Maria de Macedo, Xavier Philips, Daniel Grosgurin, Jeroen Reuling, Nobuko Yamazaki, Eric-Maria Couturier, Gary Hoffman, Frans Helmerson, Marc Coppey, Claudio Bohórquez e Tsuyoshi Tsutsumi, entre outros.
Em 2013 conclui a sua licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, na classe de Paulo Gaio Lima. Mais tarde ingressou no MasterConcert na Haute École de Musique de Genève, na classe de Daniel Grosgurin/ Ophélie Gaillard e na classe de música de câmara com Gábor Takács-Nagy.
Em 2014 obteve o 3.º prémio no Concurso de St. Cecília da Cidade do Porto. Em 2015 obteve o 3.º prémio no Concurso Prémio jovens Músicos - Antena 2 / nível superior de violoncelo, gravou para o álbum “Alvorada” de Ophélie Gaillard, e ingressou na International Menuhin Music Academy, sob a direção de Maxim Vengerov, na classe de violoncelo de Pablo de Naveran. Fez parte do Ensemble Menuhin Academy Soloists.
Hugo Paiva apresentou-se em diversos festivais e importantes salas, tais como: Istanbul Music Festival, Ohrid Festival, Gstaad Menuhin Festival, Pietra Santa in Concerto Festival, Festival du Printemps du Violon (Paris), Ensemble de Violoncelos de Santa Cristina, Crans Montana Classics, Lockenhaus Festival, KKL – Luzern (Suíça), Mozarteum Salzburg (Áustria), Victoria Hall (Genebra, Suíça), BFM – Genève (Suíça), Église Saneen (Saneen/Gstaad, Suíça), Zorlu Center (Istambul, Turquia), Kirchner Cultural Center (Buenos Aires, Argentina), Teatro El Circulo (Rosário, Argentina), Teatro Las Condes (Santiago do Chile), Casa de la Música (Quito, Equador), Rosey Concert Hall (Rolle, Suíça) Burg Lockenhaus Castle (Áustria), Oxford and Cambridge Club (Londres), Zentrum Paul Klee (Berna, Suíça), Centro Cultural de Belém, Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, Phillarmonie de Paris e Palau de La Música (Barcelona).
Em 2018, juntamente com a Pianista Mrika Sefa, fundou o Duo Litanei. Em 2022 conclui o Mestrado em Música de Câmara na Hochschule für Musik und Theater Felix Mendelssohn Bartholdy”, em Leipzig. Hugo Paiva reside em Leipzig, onde participa regularmente em projetos de música de câmara e com agrupamentos de música contemporânea.
Arnold Schönberg
Noite Transfigurada, op. 4
Johannes Brahms
Sexteto para cordas n.º 1, em Si bemol maior, op. 18
1. Allegro ma non troppo
2. Andante ma moderato
3. Scherzo: Allegro molto
4. Rondo: Poco allegretto e grazioso
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.