Sob a liderança de Peter Dijkstra, entre 2005 e 2016, o Coro da Rádio da Baviera reafirmou um justo reconhecimento como estimulante ensemble vocal, fazendo de Dijkstra um maestro altamente requisitado. Com uma imensa avidez pelos diferentes repertórios e uma superior destreza ao transitar da polifonia a cappella para as obras do século XXI, o maestro neerlandês distinguiu-se também com as suas abordagens das grandes criações de J. S. Bach. Premiado pela sua gravação da Paixão segundo São João, registou também a Oratória de Natal, elogiada pelo “som cristalino” e pela “espantosa tridimensionalidade” do coro. É parte dessa monumental obra que agora virá dirigir, à frente do Coro e da Orquestra Gulbenkian.