La Lontananza Nostalgica Utopica Futura
Centenário de Luigi Nono
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Estúdio Centro de Arte Moderna GulbenkianPreço
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Violino
- Difusão sonora
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André Gaio Pereira
Violino
André Gaio Pereira é um dos mais reconhecidos violinistas portugueses da sua geração, tendo recebido o Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano 2017. A sua versatilidade musical leva-o aos palcos nas mais variadas situações: apresenta-se regularmente a solo com a Orquestra Gulbenkian, a Metropolitana de Lisboa ou a Filarmonia das Beiras; é membro convidado da London Symphony Orchestra e da English Chamber Orchestra; é membro fundador e 1.º violino do Quarteto Tejo, agrupamento vencedor do Prémio Jovens Músicos 2019; e ocupa a posição de solista dos segundos violinos da Ópera Real Dinamarquesa.
Após ter terminado o curso na Royal Academy of Music como melhor aluno do curso, em 2016, tocou em digressão em vários países, incluindo China, Tailândia, Alemanha, Itália, Reino Unido, Áustria, França, Suíça e Rússia. No decurso destas viagens colaborou com músicos como Levon Chilingirian, Pavel Vernikov, Christoph Poppen, os quartetos Doric e Ysaÿe, e maestros como Valery Gergiev, Bernard Haitink, Semyon Bychkov ou Michael Tilson Thomas.
Além da atividade como músico clássico, expande os seus horizontes artísticos em iniciativas de diferentes naturezas: é membro fundador do Guitolão Trio, um agrupamento em que a música tradicional se funde com o jazz e que em 2021 editou o álbum Estação #60; é também o autor de Paredes Meias, um projeto de música de Carlos Paredes adaptada para violino solista; e também poeta, tendo publicado Existência em 2020.
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Ricardo Guerreiro
Difusão sonora
Ricardo Guerreiro nasceu em Lisboa em 1975. Desenvolve a sua atividade artística predominantemente no âmbito da música eletroacústica, enquanto compositor, intérprete, improvisador ou assistente de informática musical. Tem um particular interesse pela composição e integração de som sintético generativo na expressão musical/sonora, quer na sua fixação com elementos provenientes de field-recording ou em performance no âmbito de formações instrumentais mais convencionais. Colaborou com diferentes músicos na composição de situações performativas de contexto diversificado, representadas em várias edições discográficas (editoras Crónica, Creative Sources e b-boim).
Investigador no CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é doutorado em Ciência e Tecnologia das Artes, com especialização em Informática Musical / Computer Music (2015) pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto.
Licenciou-se em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa (2000), em Música Eletrónica (2004) pelo Conservatório di Musica Benedetto Marcello di Venezia, e em Ciências Musicais (2007) pela Universidade Nova de Lisboa.
Luigi Nono
A colaboração criativa entre o compositor Luigi Nono e o violinista Gidon Kremer viria a materializar-se na peça para violino e oito pistas de áudio La Lontananza Nostalgica Utopica Futura (1989). Durante três dias de gravações, Kremer improvisou no seu instrumento, tendo Nono trabalhado depois, a partir desses registos, na dimensão eletrónica da peça e na partitura para violino. Dedicada ao compositor Salvatore Sciarrino, esta fascinante e ousada peça de constante surpresa é reinterpretada por André Gaio Pereira e Ricardo Guerreiro no renovado Centro de Arte Moderna.
Mecenas Gulbenkian Música
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