John Williams em concerto

Orquestra Gulbenkian / Stephen Mulligan

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A música de John Williams

Antes de o mundo ter sido virado do avesso por uma pandemia (capaz de rivalizar com a escala dos enormes desafios colocados à Humanidade nos filmes para os quais compõe), John Williams aterrou na Áustria para dirigir e gravar com a Orquestra Filarmónica de Viena. O concerto viria a ser editado pela Deutsche Grammophon, sublinhando a importância desta parceria, mas o encontro com os músicos de uma das mais importantes orquestras do mundo seria sobretudo revelador do impacto que a música de Williams teve nas últimas décadas. Nos ensaios com vista à apresentação de uma generosa seleção da sua música para cinema, a secção de sopros perguntou-lhe se não seria possível acrescentar ao reportório a Marcha Imperial, uma das composições mais emblemáticas do primeiro filme Star Wars e que associamos prontamente a Darth Vader. “Queremos tocar a Marcha Imperial para si. É a nova Radetzky”, justificaram, comparando a obra à famosa marcha composta por Johann Strauss I.

A história poderia não passar de um curioso episódio entre o compositor e os músicos, não fosse ilustrar de forma tão perfeita a importância da música de John Williams para a cultura popular contemporânea. Poucos compositores se poderão orgulhar de ter criado música orquestral tão incrustada no imaginário coletivo e tão habilitada a ativar de forma imediata memórias pessoais ligadas aos vários filmes para os quais tem imaginado a banda sonora desde que, em 1958, quase por acidente, se atreveu a pensar nas notas que poderiam misturar-se e confundir-se com as narrativas dos grandes ecrãs. E daí decorre uma das intensas características que a grande música pode carregar consigo: a capacidade de conquistar um tal espaço nas vidas de quem a escuta que, desse momento em diante, passará a funcionar como um portal para a história pessoal de cada um, transportando-o instantaneamente para situações, emoções e lugares passados.

O percurso de John Williams, que hoje facilmente associamos às sagas Star Wars, Indiana Jones ou Harry Potter, mas também a filmes isolados como ET – O Extraterrestre, Tubarão ou Jurassic Park, teve início sob os maiores auspícios. Filho de um percussionista que participou em muita da música que Bernard Herrmann compôs para clássicos como Citizen Kane, Vertigo, Psico ou Taxi Driver, Williams havia de observar de perto o trabalho de um músico fundamental na construção dos suspenses dos filmes de Hitchcock. E, tal como o seu mestre, desenvolveria a sua própria parceria privilegiada com um realizador – no caso, com Steven Spielberg, tendo contribuído com música para quase 30 dos seus filmes.

Aquilo que Spielberg não tardou a perceber e que a Orquestra Gulbenkian se encarregará de demonstrar, é que o poder de sugestão na música de John Williams é tão intenso e fulgurante que, mesmo sem uma tela à nossa frente, cada tema abre mundos tão complexos quanto apaixonantes à sua passagem. E nesse gesto musical há todo um prazer muito especial de familiaridade e comunhão.

John Williams é, certamente, o mais popular compositor de música para cinema das últimas décadas. Iniciado como pianista e orquestrador de compositores como Alfred Newman ou Bernard Herrmann, afirmou-se a partir dos anos 1970 como um dos mais hábeis e criativos músicos a criar as bandas sonoras certas para alguns dos maiores sucessos da história do cinema. Colaborador próximo de Steven Spielberg, Williams navega com igual destreza e imaginação pela ficção científica, pelo drama histórico e pelos filmes de aventuras. A partir das suas composições para filmes como Star Wars, E.T. ou Harry Potter, perceberemos a enorme narrativa visual impregnada nestas obras de reverberação universal.

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