Cole Porter and friends
Coro Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Anfiteatro ao Ar Livre Jardim GulbenkianGeorge Gershwin
Love is here to stay (1938)
S’ Wonderfull (1927)
Jerome Kern
Musical “Showboat” (1927)
Ol’man river
George Gershwin
Embraceable you (1928)
Cole Porter
Musical “Paris” (1928)
Let’s do it
Night and Day (1932)
George Gershwin
“Porgy and Bess” (1935)
Summertime
Cole Porter
Begin the Beguine (1935)
I’ve got you under my skin (1936)
In the still of the night (1937)
George Gershwin
They can’t take that away from me (1937)
Someone to watch over me (1926)
Cole Porter
Ev’ry time we say goodbye
Musical “Seven Lively Arts” (1944)
Richard Rodgers
Oklahoma
Musical “Oklahoma” (1955)
Richard e Robert Sherman
Supercalifragilisticexpialidocius
“Mary Poppins” (1964)
Richard Rodgers
Edelweiss
Dó Ré Mi
“Sound of Music” (1965)
Cole Porter (1891-1964) compôs centenas de excelentes canções para musicais, comédias e filmes, que nunca mais deixaram de ser cantadas e tocadas pelos mais notáveis intérpretes, sejam eles cantores, orquestras ou outros agrupamentos. O sucesso destas canções deve-se à qualidade dos textos, muitas vezes escritas por ele próprio, à fluência e à naturalidade das melodias, que tão facilmente ficam no ouvido, e ao requintado colorido das harmonizações.
Mas no fecundo século XX, Cole Porter teve a companhia de outros geniais criadores, como Irving Berlin (1888-1989), Jerome Kern (1885-1945), George Gershwin (1898-1937), Richard Rodgers (1902-1979) e os irmãos Richard (1928) e Robert (1925-2012) Sherman.
Este concerto é dedicado a Cole Porter e a alguns dos seus contemporâneos, com canções que se tornaram intemporais e são recordadas por todos. O público é convidado a participar ativamente no concerto, cantando com o Coro Gulbenkian.
Coro Gulbenkian
Jorge Matta Direção
João Barradas Acordeão
Óscar Graça Piano
Nelson Cascais Contrabaixo
Bruno Pedroso Bateria
Jorge Matta
Maestro Adjunto do Coro Gulbenkian, Jorge Matta é doutorado em Musicologia Histórica pela Universidade Nova de Lisboa, onde leciona no Departamento de Ciências Musicais. Investigador, editor e intérprete, tem-se destacado pela recuperação e divulgação do património musical português, incluindo primeiras audições modernas de mais de 300 obras de compositores portugueses e estreias absolutas de obras contemporâneas. A sua discografia, a maior parte com o Coro Gulbenkian, é dedicada também à música portuguesa. O CD “Música Portuguesa do Séc. XVIII” foi distinguido com o prémio Discobole da Academia Francesa do Disco. Participou em importantes festivais de música em Portugal e no estrangeiro. Foi Diretor do Teatro Nacional de São Carlos e Presidente da Comissão de Acompanhamento das Orquestras Regionais.
João Barradas
É um dos mais conceituados acordeonistas europeus, desenvolvendo a sua atividade entre a música clássica, o jazz e a música improvisada. Venceu prestigiados concursos internacionais, dos quais se destacam: Troféu Mundial de Acordeão (duas vezes), Concurso Internacional de Castelfidardo, e Okud Istra International Competition. Colaborou com músicos de renome como Greg Osby, Gil Goldstein, Mark Turner, Miles Okazaki, Aka Moon, Mike Stern, Wayne Escoffery, Fabrizio Cassol, Mark Colenburg, Jacob Sacks, Sérgio Carolino e Pedro Carneiro, entre muitos outros. Figura de destaque no acordeão jazz, em 2016 gravou Directions para a editora nova-iorquina Inner Circle Music o seu primeiro álbum enquanto líder. Este álbum foi considerado um dos melhores álbuns do ano pela revista Downbeat.
Óscar Graça
Licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa e especialista em piano jazz, frequentou a Escola de Jazz do Porto, o Hot Clube de Portugal e o Berklee College of Music. É professor na Escola Superior de Música de Lisboa, na Universidade de Évora e na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas. Faz parte de formações como Nuno Costa Quinteto, Saga Cega, Last Minute Experience, NoA, Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal e sPiLL e é mentor de projetos como o seu próprio trio. Como sideman, tocou com André Fernandes, Nelson Cascais, João Firmino, Afonso Pais, Paula Oliveira, Mariana Norton, Sara Serpa, Sofia Ribeiro, David Binney, José Pedro Coelho, João Guimarães, Ohad Talmor, Gonçalo Prazeres, Paulo Gaspar, Bernardo Moreira, Miguel Amado, Dan Weiss e João Lencastre, entre muitos outros.
Nelson Cascais
Estudou na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e no Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1995 iniciou uma ativa carreira como sideman, acompanhando importantes figuras do jazz nacional e internacional como Rick Margitza, Bernardo Sassetti, Jerome Richardson, Benny Lackner, Perico Sambeat, Maria João, Stefano D’Anna, Laurent Filipe, Ivan Padduart, Antonio Faraó, John Ellis, Aaron Goldberg, Markku Ounaskari, Kari Ikonen, Jorge Pardo, Jarmo Savolainen, Stefanno D'Anna, Maria Schneider, Carlos Martins, Mario Laginha e Salvador Sobral, entre outros. Integra os grupos Liftoff, The Amplectors, No Project Trio e Alma Nuestra. Lidera os seus próprios projetos, para os quais compõe música original e com o quais gravou os discos Ciclope, Nine Stories, Guruka, The Golden Fish e A Evolução da Forma.
Bruno Pedroso
Estudou na Academia de Amadores de Música e a Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Mais tarde, trabalhou com Allan Dawson, Clark Terry, Sir Roland Hanna, Rufus Reid, Bill Pierce, Kenny Washington, Antonio Sanchez e Billy Hart, antes de permanecer seis meses em Nova Iorque para estudar na escola Drummers Collective e, a título particular, com Jordi Rossi, Jim Chapin, Carl Allen, Leon Parker, Ralph Peterson Jr., Adam Nussbaum, Steve Berrios, Kim Plainfield e Bobby Sanabria. Com mais de vinte anos de carreira, é um dos mais requisitados bateristas portugueses, tendo colaborado com inúmeros músicos nacionais e estrangeiros de primeiro plano. Leciona na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e faz parte do corpo docente da Escola Superior de Música de Lisboa e do Mestrado em Jazz na Universidade de Aveiro.
Coro Gulbenkian
O Coro Gulbenkian foi fundado em 1964 e conta atualmente com cerca de 100 cantores. Atua a cappella ou em colaboração com a Orquestra Gulbenkian e com outros agrupamentos. Para além dos concertos na Fundação Gulbenkian e das digressões em Portugal, atuou em numerosos países em todo o mundo. Estreou inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros e tem sido convidado a colaborar com prestigiadas orquestras mundiais. Gravou um repertório diversificado para várias editoras discográficas, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XXI. Algumas destas gravações receberam importantes prémios internacionais. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro Gulbenkian. A função de Maestro Adjunto é desempenhada por Jorge Matta.