Antony Gormley. Mass and Empathy

Exposição dedicada a um dos nomes mais consagrados da escultura contemporânea, Antony Gormley (1950). A mostra, que contou com mais de 51 mil visitantes, oferecia uma análise evolutiva do percurso criativo do artista, dando a conhecer uma importante seleção dos seus trabalhos mais antigos.
Dedicated to one of the most prominent names in contemporary sculpture, Antony Gormley (1950), this exhibition was considered one of the high points of the Gulbenkian Modern Art Centre fine arts programme that year. The show presented a progressive analysis of Gormley's artistic and creative career and had an attendance of more than 51 thousand visitors.

Esta exposição correspondeu a um dos pontos mais altos da programação do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (CAMJAP) e a uma grande aposta da programação de artes plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) para 2004 (Relatório, Balanço e Contas, 2004, p. 7).

Consagrada a um dos nomes mais destacados da escultura contemporânea, Antony Gormley (1950), este evento foi possivelmente uma das mais vastas exposições individuais realizadas na FCG, até à data da sua realização, dez anos depois de o artista ter recebido o Prémio Turner (1994), importante prémio britânico de consagração artística. Os dados da afluência do público são francamente positivos e contribuem para validar os méritos desta iniciativa, totalizando 51 803 visitantes (Registo de visitantes nas exposições CAMJAP, Arquivos Gulbenkian, Arquivo Digital do CAM).

Programada por Jorge Molder, então diretor do CAMJAP, apoiada pelo British Council e projetada pelo próprio artista, a exposição integrou dois grupos escultóricos: Critical Mass, de 1998, e Domain Field, de 2003 (com cerca de 200 esculturas); optando-se ainda por apresentar um conjunto de trabalhos pertencentes a períodos anteriores da obra do artista, capazes de traçar uma análise evolutiva do seu percurso artístico e criativo.

A história da exposição está também documentada no site do artista, sustentada pelo seu depoimento, no qual expõe as suas motivações na apresentação da exposição na FCG: «For this exhibition I have used two “old” works to make a new one. All works take on a new feeling and speak differently in a new context but also each new work you make, if it has any guts at all, radically challenges everything that has been made before. […] Finally this is an experiment in what representation without mimesis can do. How can art be instrumental? I do not take the Gulbenkian for granted. I want to expose the architecture make it as raw as the work, part of the work. I do not want it to be a shelter or a frame, but a condition which like that of the viewer is tested and made porous.» (Gormley, jan. 2004)

Durante a produção da exposição, as plantas das galerias foram facultadas ao artista e à sua equipa para que estudassem a sua instalação precisa. Seguidamente, o projeto foi entregue à arquiteta responsável pelos projetos museográficos do CAMJAP, Cristina Fonseca, e a uma equipa de engenheiros que definiram, conjuntamente, a sua execução. As esculturas de Gormley viriam a povoar tanto o interior como o exterior do edifício Sede: Galeria de Exposições Temporárias (hall, galerias de exposições dos pisos 0 e 01), três espaços exteriores (Jardim) e a grande nave de preparação de exposições (oficina da Sede), espaço nunca aberto ao público.

Dada a exigência da fruição ideal das peças no contexto da FCG, a planificação da exposição envolveu um longo trabalho de ajustamento dessas necessidades às condições físicas do espaço expositivo, tanto dentro do edifício como no Jardim. Sirva como exemplo, e uma vez que na Galeria de Exposições Temporárias do piso 01 da Sede não se podia remover as paredes divisórias por serem de cimento, o facto de terem sido encontradas soluções conciliatórias, discutidas em articulação com a equipa do artista, entre as quais se destaca o novo acabamento das paredes ou a desobstrução completa dos espaços dos corredores. Já nas gelarias do piso 0, tanto as paredes divisórias como o teto falso foram totalmente removidos (Arquivos Gulbenkian, CAM 00525).

Mas foi, sobretudo, a instalação Critical Mass que obrigou a que se repensassem as soluções museográficas da sua instalação no espaço, uma vez que se tratava de esculturas de cerca de 650 quilos, que impossibilitavam tanto a suspensão, como a perfuração do pavimento e paredes das salas (Ibid.). Apesar de haver um risco reduzido de fissuração, os Serviços Centrais da FCG deram um parecer negativo à instalação de Critical Mass na Galeria de Exposições Temporárias. Como forma de ultrapassar este constrangimento, o artista sugeriu que se contratasse uma equipa de engenharia de estruturas para proceder à avaliação dos riscos.

A equipa da firma inglesa Elliott Wood Partnership visitou então as instalações da FCG e trabalhou na elaboração de um relatório durante um período de quase um mês, a fim de obter informação relevante sobre as condições estruturais de todos os espaços, inclusive ao nível da cave. Nas disposições obtidas nesse relatório de Gary Elliott, ficou evidente que o pavimento aguentaria o peso das esculturas de chumbo, mas registaram-se algumas reservas relativamente às possibilidades de abertura de fendas, o que acabou por determinar a alteração do que havia sido projetado entre a equipa de Antony Gormley e o CAMJAP (Ibid.).

Uma vez que a apresentação de Critical Mass não poderia ser feita no piso 01 da Sede, Antony Gormley selecionou, em substituição, oito obras realizadas num período compreendido entre o início da década de 1980 e o começo da década de 1990 para serem expostas nesse espaço. É então transmitida à FCG (em carta da produtora de Antony Gormley, Isabel King) a intenção do artista de apresentar em Lisboa, além dos seus trabalhos mais recentes, outros que há muito não eram exibidos, para dar assim a conhecer a evolução da sua obra ao longo de duas décadas (Carta de Isabel King para o CAMJAP, 29 fev. 2004, Arquivos Gulbenkian, CAM 000525).

Critical Mass, conjunto de cerca de 60 esculturas em ferro forjado moldadas no corpo do autor em 12 posições, desde a posição fetal à ereta, apresentou-se então num espaço reservado à circulação interna dos funcionários da FCG (que funcionava como oficina), e por esta via revelava-se também uma parte do mundo subterrâneo da Fundação. Não constituindo uma intenção do projeto inicial, a verdade é que a relação das peças escuras, pesadas, concentradas e amontoadas com a imagem-arquétipo da cave possibilitou leituras e cruzamentos interessantes, quando comparada a interioridade e a robustez das esculturas em contraste com a adaptação à envolvente e ao exterior dos moldes fragmentados de Domain Field, afastados e espalhados nas galerias da Sede e do Jardim. No caso de Critical Mass, o artista pretendeu que todo o peso da apresentação estivesse concentrado na cave (por oposição à fluidez e à desfragmentação do piso térreo), acentuando o caráter reflexivo destas figuras enquanto «as vítimas da história» e levando os espectadores a «reconsiderar o seu lugar no mundo» (Antony Gormley). Por essa razão, para o artista, «Critical Mass é provavelmente o mais anti-monumento dos monumentos» (Rato, Público, 19 fev. 2004).

Foi também por vontade do artista que esculturas de Domain Field foram instaladas individual e separadamente, dentro e fora do edifício, como presenças insinuadas nos espaços interiores de circulação. Antony Gormley deu ainda instruções precisas para a montagem de duas esculturas em frente ao lago e para que outras ficassem colocadas isoladamente no hall principal da FCG. A correspondência trocada no âmbito da produção da exposição, nomeadamente um anexo com a planificação e instruções precisas quanto ao manuseamento das obras, dá a ver a preocupação do artista com estes pormenores (Carta de Isabel King para CAMJAP, 29 jan. 2004, Arquivos Gulbenkian, CAM 00525).

O detalhe com que foi preparada e projetada a instalação das obras prendeu-se com o facto de a fase de instalação ter de ser realizada num curto período de tempo, onde «[a] ampla e luminosa sala de exposições do piso térreo da Gulbenkian, com os jardins a entrarem pelas duas grandes paredes de vidro, foi literalmente invadida pelos 287 corpos de Domain Field, uma multidão de presenças metálicas quase etéreas que preenchem o espaço como uma nuvem, num desafio à própria noção de materialidade» (Rato, Público, 19 fev. 2004).

Esta exposição procurou evidenciar a metamorfose ocorrida no processo criativo do artista, que transitou do referencial individual para o coletivo. Se em Critical Mass Antony Gormley utiliza o seu próprio corpo como modelo, já em Domain Field passa a modelar indivíduos de uma dada coletividade, sendo essa passagem um ponto revolucionário do seu trabalho. Tratava-se, pois, do «vazar-se do interior no exterior» a que se refere Filomena Molder na sua entrada do catálogo da exposição, numa asserção processual, conceptual e, nesta exposição, também espacial (Antony Gormley. Mass and Empathy, 2004, p. 19).

Estes mais de 200 corpos metálicos constituídos por pequenas barras de aço inoxidável, cujos modelos foram voluntários que se apresentaram no Baltic Centre for Contemporary Art, têm uma identificação individual. Assim sendo, para o autor, «cada uma destas estruturas tem por base uma pessoa real, com um nome e uma história de vida própria e reporta-se a um determinado momento vivido no espaço e no tempo» («Esculturas de Antony Gormley em exposição na Gulbenkian», Público. Ípsilon, 18 fev. 2004).

Ao afastar as esculturas entre si, não estabelecendo uma relação direta entre elas, o artista reservou ao público o papel de estabelecer essas mesmas ligações, questionando a sua posição num mundo de seres fragmentários, onde «cada ser irradia a sua própria atmosfera», estabelecendo nexos sobre a sua presença no mundo contemporâneo, que pode ser transformado (Antony Gormley. Mass and Empathy, 2004, p. 13).

Por terem sido instaladas em vários espaços de circulação da Fundação (inclusivamente ao ar livre) e devido também à vulnerabilidade das peças, principalmente no transporte e na montagem, algumas estruturas de Domain Field sofreram pequenos danos, todavia reparáveis.

Pela consulta do material de arquivo, fica ainda evidente o modo como o artista pensa detalhadamente cada momento da produção de uma exposição. Nas suas determinações sobre o catálogo da exposição, Gormley indica que este deveria ter «a book-like presentation». Como tal, foi editado e publicado pela FCG um catálogo de capa dura, com textos da ensaísta Maria Filomena Molder e do curador e crítico brasileiro Paulo Herkenhoff, convidado por indicação de Antony Gormley. A acompanhar a exposição, foi também distribuída uma folha de sala com pormenores relativos a Domain Field, como o nome e a identificação dos modelos, que continha ainda a apresentação do diretor do CAMJAP, Jorge Molder, e a biografia do artista.

A documentar a exposição, há ainda um vídeo/documentário que apresenta não só a montagem da exposição, mas também a apresentação das obras nos vários espaços da FCG.

A exposição foi recebida entusiasticamente pelo público e pela crítica nacionais, correspondendo à missão e expectativas da FCG e do CAMJAP, quer pela afluência de público, quer pela grandiosidade e originalidade da sua montagem. A exposição foi publicitada em duas revistas internacionais de referência do circuito expositivo institucional: a americana Artforum e a britânica Frieze.

Filipa Coimbra, 2016

This exhibition was one of the high points in the CAMJAP’s agenda and a key element of the Calouste Gulbenkian Foundation’s (FCG) art programme for 2004 (Relatório Balanço e Contas, 2004, p. 7).

Dedicated to one of the most renowned names in contemporary sculpture, Antony Gormley (1950), this event was perhaps one of the largest individual exhibitions organised at the Calouste Gulbenkian Foundation to date. It was held ten years after the artist received the prestigious British art award, the Turner Prize (1994). Data on visitor numbers is highly positive and helps confirm the merits of this initiative, with a total number of 51,803 visitors (Registo de visitantes nas exposições CAMJAP, Gulbenkian Archives, CAM Digital Archive).

Scheduled by Jorge Molder, director of the CAMJAP at the time, supported by the British Council and designed by the artist himself, the exhibition included two groups of sculptures – Critical Mass, from 1998, and Domain Field, from 2003 (comprising around 200 sculptures). It was further decided to exhibit a range of pieces from early periods of the artist’s work, which would be able to enable an analysis of the evolution of his artistic and creative career.

The story of the exhibition is also documented on the artist’s website, together with a statement in which he explains the reasons for showing the exhibition at the FCG:

“For this exhibition I have used two ‘old’ works to make a new one. All works take on a new feeling and speak differently in a new context but also each new work you make, if it has any guts at all, radically challenges everything that has been made before. (…) Finally this is an experiment in what representation without mimesis can do. How can art be instrumental? I do not take the Gulbenkian for granted. I want to expose the architecture - make it as raw as the work, part of the work. I do not want it to be a shelter or a frame, but a condition which like that of the viewer is tested and made porous” (Gormley, Jan 2004).

As the exhibition was being developed, plans of the galleries were given to the artist and his team so they could study the exact installation. Afterwards, the plan was given to the architect in charge of the CAM’s museum projects, Cristina Fonseca, and a team of engineers so that together they could execute the project. Gormley’s sculptures inhabited both the inside and the outside of the FCG’s main building: the temporary exhibition galleries in the FCG main building (hall, exhibition galleries on floors 0 and 01), three outside areas (garden) and the large exhibition preparation room (main building workshop), an area that had never previously been opened to the public.

Due to the requirement that the pieces be placed in the most ideal setting within the context of the FCG, planning the exhibition involved a lengthy process of adjusting those needs to the physical conditions of the exhibition space both inside the building and in the garden. One example of this is that, because the dividing walls of the temporary exhibitions gallery on floor 01 of the main building are made of cement and could not be removed, compromises had to be found, which were discussed with the artist’s team. These included a new finish for the walls and the complete removal of obstacles in the corridor areas. Both the dividing walls and the false ceiling were entirely removed from the galleries on floor 0 (Gulbenkian Archives, CAM 00525).

But it was the Critical Mass installation in particular that forced the solutions to be rethought; the sculptures weighed almost 650 kg, meaning they could not be suspended and that holes could not be drilled into the floor or walls (ibid.).

Despite the low risk of cracking, the FCG central services took a negative stance in relation to installing Critical Mass in the temporary exhibitions gallery on floor 01 of the FCG main building. To overcome this restriction, the artist suggested hiring a structural engineering team to assess the risks.

The British firm Elliott Wood Partnership visited the FCG’s premises and worked on drawing up a report for almost a month in order to obtain relevant information on the structural conditions of all the areas, including the basement. It was clear in Gary Elliott’s report that the floor would withstand the weight of the lead sculptures, but the report raised some reservations about the possibility of cracks appearing, which meant that the plans made by Antony Gormley’s team and CAMJAP were amended (ibid.).

Since Critical Mass could not be exhibited on floor 01 of the main building, Antony Gormley instead selected eight pieces made over a period from the beginning of the 1980s to the beginning of the 1990s to be exhibited in the space previously chosen to display the sculptures. It was a letter to the FCG from Antony Gormley’s producer, Isabel King, that informed it of the artist’s intention to exhibit some other works in Lisbon that had not been shown for a long time, along with his more recent pieces, in order to demonstrate the evolution of his work over two decades (King, 29 Feb. 2004, Gulbenkian Archives, CAM 000525).

Critical Mass – the set of roughly 60 cast iron sculptures moulded on the artist’s body in 12 positions, from foetal to standing – were then displayed in an area restricted to FCG staff’s internal use, which operated as a workshop; this also revealed some of the Foundation’s underground world. Although it wasn’t part of the initial project, this relationship between the dark, heavy, dense, piled-up pieces and the archetypal image of a basement created an opportunity for interesting interpretations and crossovers. This is especially true when comparing the inwardness and sturdiness of these pieces in contrast with the adaptation to surroundings and the outside of the fragmented moulds of Domain Field, separated and spread out over the galleries of the main building and garden. For Critical Mass, the artist wanted all the weight of the display to be concentrated in the basement, rather than the fluidity and defragmentation of the ground floor, highlighting the reflective nature of these figures as “victims of history” and driving observers to “reconsider their place in the world” (Antony Gormley). For that reason, the artist believes that “Critical Mass is probably the most anti-monument of monuments” (Rato, Do céu ao inferno com Antony Gormley…, 19 Feb 2004).

It was also the artist’s desire for the Domain Field sculptures to be installed individually and separately inside and outside the building, as insinuated presences within the indoor areas of passage. Antony Gormley also left precise instructions on how the two sculptures in front of the pond should be placed, and for the others to be placed separately in the FCG’s main hall. Correspondence exchanged during the exhibition’s production shows the artist’s interesting concern with these details, as expressed in an attachment with his plan and precise instructions as to how the pieces should be handled and the installation of Domain Field (Domain Field – General Handling Instructions, Gulbenkian Archives, CAM 00525).

The detail with which the works’ installation was prepared and planned for was necessary because the installation phase had to be carried out in a short period of time, where:

“[the] ample, light exhibition room on the ground floor of the Gulbenkian, with the gardens coming in through the great glass walls, was literally invaded by the 287 bodies of “Domain Field”; a crowd of metallic, almost ethereal presences that fill the space like a cloud, challenging the very idea of materiality” (Rato, Do céu ao inferno com Antony Gormley…, 19 Feb 2004).

The exhibition intended to demonstrate the metamorphosis that took place in the artist’s creative process, which shifted from individual to collective references. While in Critical Mass Antony Gormley uses his own body as a model, with Domain Field he moves to modelling individuals from a certain group, and that shift is a revolutionary point in his work. It was, in fact, an “emptying of the internal in the external”, which Maria Filomena Molder mentions in her entry in the exhibition catalogue, in a statement that deals with process, concept and, in this exhibition, space as well (Molder, Privilégio e naturalidade, 2004, p.19).

These more than 200 metal bodies formed of small stainless steel bars, using models who volunteered at the BALTIC Centre for Contemporary Art, are identified individually. For the artist, “every one of these structures is based on a real person, with their own name and life story, and deals with a specific moment experienced in time and space” (Rato, Do céu ao inferno com Antony Gormley…, 19 Feb 2004).

By moving the sculptures apart from one another and not establishing a direct relationship between them, the artist saved the task of establishing those connections for the public, questioning their position in a world of fragmentary beings, where “each one releases his own atmosphere”, establishing linkages about their presence in the contemporary world that can transformed (ibid., p. 13).

Because it was installed in several of the Foundation's passage spaces – including outdoor areas – and also due to the vulnerability of the pieces, particularly during transport and installation, some of the Domain Field structures were damaged, although only repairable damage was caused.

Archive material makes it even clearer how the artist thinks about every stage of an exhibition’s production in detail. In his indications for the exhibition catalogue, Gormley expressed that it should have “a book-like presentation”. A hardback catalogue was therefore edited and published by the FCG that included texts by the essayist Maria Filomena Molder and the Brazilian critic and curator Paulo Herkenhoff, invited following an indication by Antony Gormley. A leaflet was also distributed at the exhibition containing details relating to Domain Field and the name and identification of the models. It also included an introduction by the CAMJAP director, Jorge Molder, and the artist’s biography.

There is also a video/documentary documenting the exhibition that presents not only the exhibition’s installation but also the artworks in the different areas of the FCG.

The exhibition was enthusiastically received by the public and critics in Portugal, and met the FCG and CAMJAP’s mission and expectations in terms of visitor numbers and the magnitude and originality of its installation. The exhibition was advertised in two leading international magazines for the institutional exhibition circuit: the American Art Forum and the British Frieze.


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Antony Gormley (ao centro)
Antony Gormley (ao centro)
Antony Gormley (ao centro) e Jorge Molder (à esq.)
Eduardo Lourenço (à esq.)
Antony Gormley
Antony Gormley (ao centro)
Emílio Rui Vilar (à esq.), Antony Gormley (ao centro) e Alexandre Pomar (à dir.)
Antony Gormley e Pedro Roseta

Multimédia


Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00525

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convite, seguros, instruções de montagem das obras, folha de sala, correspondência interna e externa. 2003 – 2004


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