Cornualha. Pintura e Desenho: Peter Lanyon. Andrew Lanyon: Fotografias

50.º Aniversário do British Council

Exposição itinerante promovida pelo British Council com a colaboração da Fundação Calouste Gulbenkian, integrada no programa das comemorações do 50.º aniversário do British Council. A exposição evidenciava a complementaridade do sentido de representação do espaço e da paisagem, através de diferentes suportes.
Travelling exhibition promoted by the British Council with the collaboration of the Calouste Gulbenkian Foundation, included in events to celebrate 50 years of the British Council. Through a multimedia display, the exhibition illustrated how representations of space and landscape complement each other.

Exposição itinerante promovida pelo British Council com a colaboração da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), através do seu Serviço de Exposições e Museografia. A exposição foi originalmente inaugurada na Newlyn Orion Gallery, em 1983, na Cornualha, e organizada por Andrew Lanyon.

A iniciativa que levou à realização desta mostra em Lisboa correspondeu ao programa das comemorações em Portugal do 50.º aniversário do British Council, que incluiu também uma outra mostra, The Rake’s Progress, dedicada à apresentação de dois ciclos satíricos com obras de William Hogarth (1697-1764) e David Hockney (1937).

Como o título indica, tratou-se de uma exposição cujo tema incidia sobre a Cornualha, condado da Grã-Bretanha, terra de onde era natural o pintor Peter Lanyon (1918-1964), que ali viveu praticamente toda a sua vida, e igualmente o seu filho, o fotógrafo Andrew Lanyon (1947).

A exposição evidenciava a complementaridade formal na representação do espaço e da paisagem em suportes artísticos diferenciados e em confronto: por um lado, a pintura e o desenho, em Peter Lanyon; por outro, a fotografia, em Andrew Lanyon. A seleção foi criteriosa: «O tratamento altamente subjectivo que Peter Lanyon dá à sua paisagem natal encontra-se no contexto desta exposição em contraste com a forma diferente que representa a fotografia de Andrew Lanyon. […] Os desenhos e as fotografias complementam-se no retrato que eles fazem da Cornualha. Os desenhos cobrem aspectos que a fotografia realça: textura, detalhe e escala. As fotografias dão particular evidência às qualidades especiais da paisagem que inspiraram os desenhos: as suas estranhas estruturas, condições variáveis e perspectivas dramáticas.» (Cornualha. Pintura e Desenho: Peter Lanyon…, 1984)

A realização em Portugal permitiu a integração de mais cinco pinturas, totalizando 68 obras apresentadas: 39 pinturas e desenhos de Peter Lanyon e 29 fotografias de Andrew Lanyon. Os trabalhos de Peter Lanyon, exibidos na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da FCG (piso 01), datavam de 1939 a 1964, ano da sua morte e, simultaneamente, ano da datação das primeiras fotografias da autoria de Andrew Lanyon, selecionadas para esta mostra.

Na introdução do catálogo da exposição, Rachel Kirby destacava como a Cornualha, mais precisamente St. Ives, se tornou, durante o século XX, um importante centro de convívio entre artistas, entre os quais Naum Gabo, Ben Nicholson, Barbara Hepworth, Terry Frost ou Patrick Heron (Ibid.).

Filipa Coimbra, 2017


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Publicações


Material Gráfico


Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00304

Pasta com documentação referente à exposição. Contém convite, orçamentos, elementos para o catálogo, relação de obras, seguros. 1984 – 1985


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