Turner (1775 – 1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos

600.º Aniversário da Aliança Luso-Britânica

Exposição da obra do pintor inglês William Turner (1775-1851), pela primeira vez mostrada em Portugal, integrada nas comemorações do 600.º aniversário da Aliança Luso-Britânica. Reunindo uma significativa seleção de obras, a exposição teve como principal objetivo a divulgação da sua obra e o seu estudo sistemático.
Exhibition of the work of English painter William Turner (1775-1851), displayed for the first time in Portugal as part of the celebrations marking the 600th anniversary of the Anglo-Portuguese Alliance. The show, which boasted a considerable selection of the artist's work, was designed to expose the Portuguese public to Turner's work and to make it accessible for formal study.

Exposição dedicada à obra do pintor inglês Joseph Mallord William Turner (1775-1851), apresentada por ocasião do 600.º aniversário da Aliança Luso-Britânica. Correspondeu à primeira mostra do artista em Portugal, reunindo uma significativa seleção de obras da sua autoria. A iniciativa esteve a cargo da Tate Gallery e do British Council, contando com a colaboração do British Museum, em articulação com os Serviços de Belas-Artes e de Exposições e Museografia da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG).

Apresentada em Portugal nos meses de junho e julho de 1973, a exposição teve como principal objetivo a divulgação da obra do pintor inglês, contribuindo ainda para a sistematização do estudo da sua obra. Como se lê no prefácio do catálogo, a obra de Turner, pelas suas referências constantes ao mar, enquadrava-se num diálogo de aproximação cultural entre Portugal e Inglaterra enquanto nações marítimas (Turner (1775-1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos, 1973).

Embora inicialmente o departamento de Belas-Artes do British Council tenha avançado a proposta de uma exposição coletiva dedicada à temática marítima (a fim de se enquadrar nas comemorações do centenário), o projeto apresentado pela Tate Gallery para a realização de uma exposição dedicada à obra de Turner acabou por ser mais consensual, pois, ainda que remetendo para o universo marítimo, apresentava a vantagem acrescida de revelar ao público português a obra singular do pintor.

A colaboração entre a FCG e a Tate Gallery remontava já a 1964, aquando da realização em Londres da exposição de arte contemporânea «Painting & Sculpture of a Decade: 1954-64», organizada pela Tate Gallery e financiada pela FCG. Em 1973, a Tate Gallery, enquanto principal detentora das obras de J. M. William Turner e reconhecendo o valor da coleção reunida por Calouste Sarkis Gulbenkian, aceitou prontamente a proposta de coordenar uma nova exposição, em idêntico espírito de parceria.

As obras selecionadas, provenientes destas duas coleções, foram ainda complementadas por uma coleção de aguarelas doada por Turner ao Estado inglês, inicialmente à guarda do pintor John Ruskin (1819-1900) e transferidas, após a sua morte, para o British Museum, que prontamente as cedeu para a exposição em Lisboa.

A mostra contou, assim, com um conjunto de 58 desenhos e aguarelas, determinantes para compreender a prática artística de Turner, dedicadas a temáticas diversas dentro do género paisagem, onde predominam vistas topográficas, composições panorâmicas e atividades marítimas e portuárias. Deste conjunto, a quase totalidade das obras foram temporariamente cedidas pelo British Museum, exceto dois exemplares pertencentes ao acervo da FCG.

O conjunto de obras selecionadas incluiu ainda um grupo de 24 pinturas a óleo, na sua maioria da coleção da Tate Gallery, nas quais se integraram duas importantes obras pertencentes à Coleção Gulbenkian: Naufrágio de um Cargueiro, c. 1807 (Inv. 260) e A Foz do Sena em Quillebeuf, 1833 (Inv. 2362). As obras apresentadas ao público português correspondiam a quarenta anos de atividade do pintor, entre 1807 e 1846, compreendendo exemplos representativos da sua maturidade plástica. As aguarelas e os desenhos foram agrupados em quatro núcleos cronológicos, que acompanhavam a evolução da obra de Turner de acordo com os critérios teóricos dos núcleos dedicados à pintura a óleo.

Além das obras de pintura, foram expostos alguns objetos pessoais, provenientes do estúdio de Turner. A integração destes objetos no projeto expositivo é referenciada numa carta enviada pelo British Council à FCG, na qual se mencionam a paleta, tintas e um modelo de um navio (Carta do British Council para a Diretora do Serviço de Museu FCG, 23 mai. 1973, Arquivos Gulbenkian, SEM 00039).

A excelência do pintor e o critério que presidiu à seleção das obras possibilitaram ao público português um contacto inédito com estas obras de referência para a história da arte ocidental. Segundo o historiador de arte Luke Herrmann, «as mais perfeitas realizações do génio de Turner encontram-se nas suas criações intemporais, como estas» (Turner (1775-1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos, 1973).

A exposição, que recebeu o alto patrocínio do duque de Edimburgo, o príncipe consorte Philip Mountbatten, contou com a sua presença no ato inaugural, ao qual se juntaram outras personalidades oficiais portuguesas, como os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Educação Nacional, bem como o presidente da FCG, José de Azeredo Perdigão, e o diretor da Tate Gallery, Norman Reid, numa inauguração onde estiveram presentes cerca de duzentos convidados.

Paralelamente à exposição, prepararam-se diversas atividades complementares, entre as quais várias conferências sobre a vida e a obra de Turner, proferidas por especialistas como Andrew Wilton, conservador-assistente do departamento de desenhos e estampas do British Museum; Luke Herrmann, professor da Universidade de Leicester; Fernando de Mello Moser, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; e o professor Artur Nobre de Gusmão, diretor do Serviço de Belas-Artes da FCG.

Realizaram-se igualmente várias visitas à exposição, orientadas por personalidades do meio artístico português, como Mário de Oliveira, Adriano de Gusmão, Manuel Rio-Carvalho, Fernando de Azevedo e Gil Teixeira Lopes. No Auditório 3 da FCG, foi programado um ciclo de cinema dedicado à obra dos pintores William Turner e John Constable (1776-1837), com filmes cedidos pelo British Council.

Em junho de 1973, seria transmitido na Emissora Nacional um depoimento de Fernando de Pamplona sobre a exposição e a sua importância e repercussões no meio cultural e artístico português: «Durante um mês e alguns dias, a exposição Turner registou a frequência de alguns milhares de visitantes.» («Conferências. Do prof. Nobre de Gusmão sobre “O Real e o Imaginário em Turner”», Diário de Notícias, 14 jul. 1973)

Filipa Coimbra, 2016

An exhibition dedicated to the work of the English painter Joseph Mallord William Turner (1775-1851), presented on the occasion of the 600th anniversary of the Anglo-Portuguese Alliance. Also, this event is the first ever display of this artist’s work in Portugal, bringing together a significant collection of his art works.

The organisation of the event was led by the Tate Gallery and the British Council, who also had the collaboration of the British Museum, in coordination between the Fine Arts Department and the Exhibitions and Museography Department of the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG) and these important English institutions.

The main goal of this exhibition, which took place in the months of June and July of 1973 in Portugal, was to promote the work of this English painter, contributing to the systemisation of the study of his work.  As seen in the catalogue preface, Turner’s work, given his constant references to the sea, was adequate to a dialogue of cultural rapprochement between Portugal and England as maritime nations (Turner (1775-1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos [Drawings, Watercolours and Oils], 1973).

In the initial proposal for the celebrations of the centenary, the idea of holding an exhibition about the maritime aspects was brought forward by the Fine Arts Department of the British Council; however, the project presented by the Tate Gallery for an exhibition dedicated to Turner’s work ended up being more widely accepted. In addition to covering the maritime universe, it would also promote this artist’s unique work among the Portuguese public.

The collaboration between the FCG and the Tate Gallery goes back to 1964, since the important contemporary art exhibition in London Painting & Sculpture of a decade:  1954-64, organised by the Tate Gallery and funded by the FCG. In 1973, the Tate Gallery, the largest holder of J. M. William Turner’s paintings, valuing the important collection of the founder Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), promptly accepted the proposal of organising a new exhibition, with the same spirit of partnership. 

The works selected from these two collections were further completed by an important collection of watercolours donated by Turner to the English state, under the responsibility of John Ruskin (1819-1900) and later on transferred to the British Museum, who promptly made them available for the exhibition in Lisbon.

The exhibition included 58 drawings and watercolours, which were determinant in Turner’s artistic practice, on various themes consisting of landscapes, dominated by topographical views, panoramic compositions and maritime and port activities. Most of the works on display at the exhibition were lent temporarily by the British Museum, except for two pieces which belonged to FCG’s collection.

It should be noted that, as a requirement for the loan of Turner’s paintings and oils owned by the British Museum, it was agreed between both institutions that these pieces of art could not be exposed to natural light and the temperature and artificial light limits would have to be closely followed.

The selected artworks included also 24 oil paintings, most of them part of the Tate Gallery collection, including two equally important works which belong to the F.C.G.’s collection: The Wreck of a Transport Ship, c. 1807 (inv. no. 260) and Quillebeuf, at the Mouth of the Seine 1833 (inv. no. 2362). The works presented to the Portuguese public corresponded to 40 years of the painter’s activity, between 1807 and 1846, offering important examples of his artistic maturity.  The watercolours and drawings were organised in four chronological categories following the evolution of Turner’s work, according to the theoretical criteria of the categories dedicated to oil painting.

In addition to the paintings, some personal belongings from Turner’s studio were also on display. The reference regarding the integration of these belongings can be seen on the exhibition project, in a letter sent by the British Council to the FCG, in which the presentation of the palette, paints and a model of a ship are mentioned.  (Letter from the British Council to the Director of the FCG Museum Department, 23 May 1973, Gulbenkian Archives, SEM 00039)

The painter’s excellence and the selection criteria for the artworks allowed the Portuguese public to enjoy a unique experience with works of reference of western art history. In the words of the art historian, Luke Herrmann (1932-2016), in his catalogue entry: “(...) the most perfect accomplishments of Turner’s genius can be found in his timeless creations, such as these” (Turner (1775-1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos, 1973).

The exhibition, organised with the high patronage of the Duke of Edinburgh, the prince consort Philip Mountbatten, was attended by the Duke himself in the inauguration ceremony, along with other Portuguese public figures, such as the Ministers of Foreign Affairs and National Education, as well as the FCG President, José de Azeredo Perdigão, the Director of Tate Gallery, Norman Reid, an inauguration ceremony attended by roughly 200 guests.

Associated with the event, several complementary activities were organised, such as conferences on the life and work of Turner, given by Andrew Wilton, Assistant Curator of the Prints and Drawings Department of the British Museum, by Luke Herrmann, Professor of the University of Leicester, Fernando de Mello Moser, Professor of the Faculty of Letters of the University of Lisbon and Professor Artur Nobre de Gusmão, Director of the FCG Fine Arts Department.

In addition, several guided tours to the exhibition were carried out by public figures of the Portuguese art scene, such as Mário de Oliveira, Adriano de Gusmão, Manuel Rio-Carvalho, Fernando de Azevedo and Gil Teixeira Lopes.  A film cycle dedicated to this theme was also presented in Auditorium 3 of the FCG, with films lent by the British Council.

In June 1973, a statement from Fernando de Pamplona was also broadcasted on the Portuguese national radio station, regarding this important event within the Portuguese artistic and cultural context, a clear evidence of the exhibition’s impact among the Portuguese public, which was attended by thousands of visitors: “Over the period of a month and a few days, the Turner exhibition was attended by several thousands of visitors” (Diário de Notícias, 14 July 1973).


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

Naufrágio de um Cargueiro

Joseph Mallord William Turner (1775-1851)

Naufrágio de um Cargueiro, Inv. 260

Quillebeuf, Foz do Sena

Joseph Mallord William Turner (1775-1851)

Quillebeuf, Foz do Sena, Inv. 2362

Plymouth com Arco-Íris

TURNER, Joseph (1775-1851)

Plymouth com Arco-Íris, Inv. 374

Ruínas da Abadia de Tintern

TURNER, Joseph (1775-1851)

Ruínas da Abadia de Tintern, c. 1794 / Inv. 375


Eventos Paralelos

Visita(s) guiada(s)

[Turner (1775 – 1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos]

26 jun 1973 – 7 jul 1973
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria Principal / Galeria Exposições Temporárias (piso 0)
Lisboa, Portugal
Ciclo de conferências

[Turner (1775 – 1851). Desenhos, Aguarelas e Óleos]

6 jun 1973 – 16 jul 1973
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Auditório 3
Lisboa, Portugal
Ciclo de cinema

Turner e Constable

26 jun 1973 – 28 jun 1973
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Auditório 3
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Visita guiada. Mário de Oliveira (à dir.)
Ciclo de conferêcias «Turner». Fernando de Mello Moser
Visita guiada. Adriano de Gusmão (ao centro)
Ciclo de conferêcias «Turner». Luke Herrmann
Visita guiada. Gil Teixeira Lopes (ao centro)
Ciclo de conferêcias «Turner». Luke Herrmann
Visita guiada. Manuel Rio-Carvalho (à esq.)
Visita guiada. Fernando de Azevedo (ao centro)
Sir John Pope-Hennessy, Rui Patrício, Duque de Edimburgo, José de Azeredo Perdigão e José Veiga Simão (da esq. para a dir.)
Sir Norman Reid (à esq.), Duque de Edimburgo (ao centro) e José de Azeredo Perdigão (à dir.)
José de Azeredo Perdigão e José Veiga Simão (atrás, à esq.) e Duque de Edimburgo (à esq.)
Maria Teresa Gomes Ferreira (atrás), Sir John Pope-Hennessy (à esq.), Duque de Edimburgo (ao centro) e José de Azeredo Perdigão (à dir.)
Sir John Pope-Hennessy, Duque de Edimburgo e José de Azeredo Perdigão (da esq. para a dir.)

Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 15388

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência recebida e expedida, orçamentos e elementos para a elaboração do catálogo da exposição. 1972 – 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 13760

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém informação sobre a programação complementar à exposição, nomeadamente a organização de conferências e de visitas guiadas. 1973 – 1975

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00039

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convites, orçamentos, correspondência recebida e expedida, transporte e lista de obras. 1972 – 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00036

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém recortes de imprensa. 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/011/04-D00911

3 provas, p.b.: objetos (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01895

25 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01896

2 provas, p.b.: conferência de Andrew Wilton (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01897

3 provas, p.b.: visita guiada por Mário de Oliveira (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01898

2 provas, p.b.: conferência de Fernando de Mello Moser (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01899

2 provas, p.b.: visita guiada por Fernando de Azevedo (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01900

2 provas, p.b.: visita guiada por Adriano de Gusmão (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01901

2 provas, p.b.: visita guiada por Gil Teixeira Lopes (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01902

4 provas, p.b.: visita guiada por Fernando de Azevedo (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01903

3 provas, p.b.: conferência de Luke Herrmann (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D01904

2 provas, p.b.: visita guiada por Manuel Rio-Carvalho (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0361-D01066

11 provas, p.b.: aspetos (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0361-D01067

90 provas, p.b.: objetos (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0361-D01068

31 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa) 1973

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0361-D01069

10 provas, p.b.: visitas guiadas (FCG, Lisboa) 1973 – 1973


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