Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa

Exposição de arquitetura portuguesa contemporânea, organizada no âmbito do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas, com o apoio do Museu Calouste Gulbenkian e do Programa Gulbenkian para a Cultura e Ciência. Com curadoria de Eduarda Lobato Faria, a mostra centrou-se na análise do processo criativo no campo da arquitetura.
Exhibition on contemporary Portuguese architecture organised for the Gulbenkian’s Portuguese Language and Culture Programme with support from the Calouste Gulbenkian Museum and the Gulbenkian Culture and Science Programme. Curated by Eduarda Lobato Faria, the show presented an analysis of the creative process in architecture.

Exposição de arquitetura portuguesa contemporânea organizada pelo Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas, com o apoio do Museu Calouste Gulbenkian e do Programa Gulbenkian para a Cultura e Ciência. Apresentada na Sala de Exposições Temporárias do Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), esta mostra e o ciclo de conferências a ela associado foram comissariados pela arquiteta e professora Eduarda Lobato Faria.

Na génese deste projeto, como esclarece a curadora no texto para o catálogo, encontrava-se o programa norte-americano Inside the Actors Studio, da autoria de James Lipton, que tinha uma componente pedagógica forte ao alargar as entrevistas conduzidas a figuras emblemáticas do mundo do cinema à participação da audiência formada por alunos de artes dramáticas.

Inspirada naquele formato, a curadora procurou conceber um projeto, que tivesse um papel importante na formação de futuros arquitetos, mas também um relevante impacto em todos os interessados na arquitetura portuguesa. O resultado foi uma exposição e um ciclo de conferências centrados no processo criativo no campo da arquitetura, que reuniram os arquitetos responsáveis por sete reconhecidos ateliês de arquitetura: Aires Mateus, ateliê de arquitetura fundado em 1988 por Manuel Aires Mateus (1963) e Francisco Aires Mateus (1964); João Luís Carrilho da Graça (1952); Inês Lobo (1966); Álvaro Siza Vieira (1933); ARX Portugal, ateliê de arquitetura fundado em 1991 por Nuno Mateus (1961) e José Mateus (1963); Gonçalo Byrne (1941); Eduardo Souto de Moura (1952). A curadora explica, no seu texto para o catálogo, que o critério de seleção «privilegiou uma lógica de mestres e discípulos», havendo ainda «a preocupação de assegurar a participação de ateliers do Porto e de Lisboa» (Inside a Creative Mind. Eduardo Souto Moura. Exposição e Entrevista, 2016, p. 7).

O desafio lançado aos arquitetos/ateliês participantes consistia na seleção de um projeto que considerassem emblemático e representativo do seu trabalho e que pudesse ser apresentado em toda a sua complexidade, revelando-se as diferentes fases do processo criativo, desde a primeira ideia à obra concluída. Tal implicou um forte envolvimento dos participantes e respetivas equipas na seleção de material que documentasse as diferentes etapas, os avanços e por vezes os recuos, as transformações e alterações do projeto até à sua concretização. A diversidade de materiais e formatos (esquissos, desenhos técnicos, fotografias, maquetas) lançava igualmente um grande desafio à museografia, que esteve a cargo de Mariano Piçarra, com a colaboração de Sofia Mendes e Marco Sardinha.

A exposição era anunciada no exterior do Edifício Sede da FCG através de uma estrutura metálica instalada no relvado em frente à entrada principal. Essa estrutura era composta por vários cubos, empilhados, que partilhavam algumas arestas, formando uma espécie de quatro pilares unidos entre si. O cubo central da base era atravessado por um plano espelhado, onde figurava o título da exposição. No interior do edifício, o visitante encontrava mais informação, num grande cubo suspenso sobre a escadaria de acesso ao piso 01, onde, além do título da exposição, eram referidos os nomes dos participantes. Esse cubo era construído com recurso a uma estrutura semelhante àquela que era apresentada «em bruto» no jardim.

Estas duas construções remetiam para a prática arquitetónica enquanto criadora de espaços e transformadora da paisagem. Por outro lado, também podiam ser vistas como metáfora do que se passa no interior de uma mente criativa: o exercício construtivo, de adição e subtração, que absorve o ambiente circundante e lhe reage. O sentido destes dois elementos, concebidos por Mariano Piçarra, é explanado pelo próprio no seu texto para o catálogo: «O cubo exterior instrumentaliza uma dupla referência, o conceito da edificação arquitetónica e a estrutura conceptual do complexo da Fundação Calouste Gulbenkian. […] O duplo propósito evoca e presta homenagem ao edifício da Fundação e à exposição que acolhe.» (Inside a Creative Mind. Exposição, 2016, p. 67); «O cubo interior […], ao inverso do cubo exterior, é suspenso. […] Neste volume, foram colocados três periscópios cruzados entre si, que, ao mesmo tempo que evidenciam a estereotomia que modela o cubo, recortam três imagens que se pretendem referências do ideário que caracteriza a Fundação – o edifício, espaço envolvente e missão cultural» (Ibid., p. 73).

A partir destas afirmações conclui-se que havia interesse em incluir na reflexão o «contentor» que albergava o projeto, ou seja, o complexo arquitetónico da FCG (Sede, Museu e Jardim), da autoria dos arquitetos Ruy Jervis d'Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa, com os espaços verdes projetados por Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto. Se o lugar de relevo desta obra na história da arquitetura portuguesa é inegável, a vontade de chamar de novo a atenção para ela ganha um outro sentido se tivermos em consideração que a maioria dos projetos tratados na exposição eram de equipamentos culturais e sociais.

O interior da sala de exposições temporárias do Edifício Sede da FCG manteve a sua configuração habitual, que consiste em sete espaços de planta retangular, com a mesma área e comunicantes em ambos os extremos. Cada espaço era dedicado a um projeto, seguindo a mesma lógica expositiva: identificação da obra, texto explicativo (uma espécie de memória descritiva), material documental, vídeo com depoimento do(s) arquiteto(s).

A identificação de cada obra era feita através do nome e de um desenho do seu autor traçado propositadamente para a exposição. Executado após a concretização da obra, podemos considerar que o desenho condensa em si todos os momentos e representa o exercício de reflexão em que a obra é repensada. Estes dois elementos, que funcionavam como «impressão digital» (Ibid., p. 11), usando as palavras da curadora, encontravam-se dispostos na parede adjacente à entrada, de forma sequencial, anunciando o projeto e marcando o ritmo da visita: a cada paragem iniciava-se uma nova viagem pelo processo criativo, salientando-se assim a individualidade de cada projeto. A ordem de apresentação, intercalando as diferentes gerações e escolas, refletia a ausência de qualquer tipo de hierarquização.

A exposição começava com a Casa das Histórias (2005-2009), em Cascais, de Eduardo Souto de Moura, relativamente à qual o arquiteto comenta: «Porque estranhamente nunca recebi uma crítica negativa sobre o projeto e a obra, o que me preocupa, pois as boas obras têm sempre diferentes leituras.» (Eduardo Souto de Moura. Exposição e Entrevista, 2016, p.11) As duas pirâmides (lanternins) icónicas que marcam esta obra destacavam-se também no espaço de exposição, através de uma maqueta disposta ao centro.

A um nível ligeiramente inferior, encontravam-se outras maquetas de menores dimensões, construídas em diferentes materiais, e dispostas lado a lado como numa mesa de trabalho. A adequação e relação da obra com a sua função – a exposição e conservação de um espólio da artista Paula Rego – foi evocada através da pintura The Vivian Girls as Windmills (1984) (Inv. 86P589), pertencente à coleção do Centro de Arte Moderna e pontuada por um tom de vermelho muito próximo daquele que domina no exterior do edifício. Esta pintura – relativamente à qual a autora comenta: «Gostei muito. É muito vermelhinho.» (Inside a Creative Mind. Eduardo Souto Moura. Exposição e Entrevista, 2016, [contracapa]) – ocupava parte da parede dedicada aos desenhos do arquiteto, permitindo também o confronto com diferentes formas de desenho. Na parede oposta encontrava-se uma seleção de desenhos técnicos e de fotografias da obra.

Seguia-se o espaço dedicado ao Centro Cívico do Centro Histórico (2003-2012), em Leiria, projetado por Gonçalo Byrne, o qual, na opinião do seu autor, «tem uma boa história para contar e torna muito transparente o processo que está por trás – do conceito até ao projeto final» (Inside a Creative Mind. Gonçalo Byrne. Exposição e Entrevista, 2016, p. 11). A apresentação do projeto e das suas diferentes fases foi feita, de um modo mais contido: o impacto no terreno e o interior da obra foram mostrados com recurso a uma maqueta de implantação e a uma macchina prospettica, concebida para a mostra. Estas eram complementadas por um conjunto de esquissos, desenhos técnicos e fotografias do interior e exterior do edifício.

Um dos representantes das novas gerações, de acordo com a classificação da curadora, era o ateliê ARX Portugal, que selecionou o Centro Sócio-Cultural da Costa Nova (2011-2016), em Aveiro, à data o seu projeto mais recente. A introduzir a obra encontrava-se um protótipo à escala natural de um dos seus elementos estruturais e visuais centrais: os pilares que permitem que aquele seja um «edifício flutuante» (Inside a Creative Mind. ARX Portugal. Exposição e Entrevista, 2016, p. 55). Este elemento remetia também para a colaboração entre arquitetos e engenheiros, na busca pelas melhores soluções. Uma extensa vitrina percorria longitudinalmente o espaço, que reunia diferentes maquetas de estudo em cartão e PVC. Sobre esta, ao centro, destacava-se a maqueta da obra final, complementada por plantas, alçados, cortes, fotografias do interior e exterior, que mostravam a sua relação com o território.

Seguia-se o projeto selecionado pelo primeiro arquiteto português galardoado com o Prémio Pritzker: o Museu Iberê Camargo (1998-2008), em Porto Alegre, no Brasil, de Álvaro Siza Vieira. Este é um dos edifícios de museu que se diferencia dos outros, como o próprio Siza Vieira afirma: «Porque foi um projecto que deixou muito boas recordações pela maneira como correu todo o processo.» (Inside a Creative Mind. Álvaro Siza Vieira. Exposição e Entrevista, 2016, p. 11) O tipo de material selecionado pelo arquiteto levou à criação de uma solução museográfica próxima daquela que foi criada para o espaço dedicado a outra instituição museológica em exposição: a Casa das Histórias. Ao centro, elevava-se uma maqueta da obra, em madeira de sicómoro e aço inoxidável, à escala 1/30. Esta era ladeada por duas vitrinas, uma delas com uma planta de implantação no terreno e outra com um conjunto de esquissos. Nas paredes, ao desenho técnico (corte, alçado) contrapunha-se o desenho expressivo, que caracteriza o processo de busca pelas formas. Por outro lado, às imagens digitais, que simulam a vivência do espaço juntavam-se imagens fotográficas do museu já aberto ao público.

Também com uma duração de dez anos até à sua concretização, a obra apresentada no espaço vizinho era a Biblioteca Pública e Arquivo Regional (2006-2016), em Angra do Heroísmo (Açores), da autoria de Inês Lobo. Nas palavras da arquiteta, este foi o projeto «que esteve presente mais tempo no quotidiano do nosso escritório. A escolha foi imediata» (Inside a Creative Mind. Inês Lobo. Exposição e Entrevista, 2016, p. 11). Para dar a conhecer aquele longo processo foi concebido propositadamente para a exposição um conjunto de cadernos com material documental (técnico e fotográfico), que podiam ser manuseados pelos visitantes. Dispostos num plinto longitudinal, alusão à mesa de trabalho, estes cadernos eram acompanhados por uma maqueta, em cartão e madeira, à escala 1 /200, que havia sido realizada para o concurso. Nas paredes era dado destaque aos volumes e suas relações em termos visuais, através de um desenho 3D e de duas maquetas dispostas na vertical.

João Luís Carrilho da Graça escolheu apresentar um equipamento social com um edifício religioso, a Igreja de Santo António e Centro Paroquial (1993-2008), construídos em Portalegre, a sua cidade natal. A razão da escolha foi expressa com as seguintes palavras: «Porque é um projeto de que gosto, está pouco publicado e achei que era uma boa altura para o apresentar.» (Inside a Creative Mind. João Carrilho da Graça. Exposição e Entrevista, 2016, p. 11) Uma grande maqueta dominava o espaço. Tratava-se de uma maqueta seccionada, à escala 1/20, concebida para a exposição. Alinhado à direita, este elemento era complementado com plantas do edifício e fotografias, dispostas na parede.

O último espaço era dedicado ao Centro de Convívio de Grândola (2001-2012), da autoria do ateliê Aires Mateus, que, há semelhança de outros projetos expostos, levou vários anos a ser finalizado, adequando-se ao propósito da mostra. A importância do desenho como ferramenta criativa e a sua presença constante ao longo do processo era de imediato evidente. Numa vitrina central, foram apresentados vários cadernos abertos, dando a ver o estudo de estruturas, volumes e materiais. Este percurso culminava numa maqueta concebida para a exposição.

Na parede de fundo de cada um dos espaços era projetado um filme com testemunhos do arquiteto responsável pelo projeto em exposição. Estes filmes, com realização de Catarina Mourão, podiam ser visionados após a observação da documentação, conduzindo muitas vezes a uma revisão desta, com outro olhar, ou podiam ser vistos sequencialmente, uma vez que era possível atravessar a galeria em todo o seu comprimento junto a esta parede, designada pela curadora como «parede da palavra» (Inside a Creative Mind. Exposição, 2016, p. 11). A palavra, usada para transmitir a ideia do projeto e clarificar o seu desenvolvimento, surgia no texto inicial de cada núcleo e nestes momentos. Por outro lado, estes reforçavam a ideia de abertura do ateliê ao visitante. Num contexto intimista, cada arquiteto discorria sobre a prática da arquitetura, as suas experiências e o projeto que selecionara.

Deste modo, esta mostra não só expôs como também produziu documentação. E o valor dado à documentação é igualmente visível nas publicações a ela associadas.

Oito volumes, numerados de 0 (correspondente à exposição) a 7 (correspondente ao ateliê Aires Mateus), seguindo a ordem da apresentação dos projetos no espaço, foram reunidos numa espécie de caixa de arquivo. O primeiro documenta a exposição, percorrendo-a ao longo do espaço. Iniciando com uma planta do projeto museográfico, esta apresenta uma série de registos fotográficos de cada núcleo, divididos por separadores. Os diferentes núcleos são aprofundados em volumes próprios, nos quais figuram reproduções de alguns dos documentos expostos, acompanhados pela memória descritiva do projeto e pela transcrição da conversa entre o(s) arquiteto(s) responsáveis e a curadora, sendo esta conversa uma parte do ciclo de conferências que decorreu durante o período da exposição.

Esta exposição, assim como o ciclo de conferências, foram noticiados na imprensa generalista, ficando, no entanto, em falta uma produção crítica a seu respeito. O projeto atraiu um considerável número de estudantes e de jovens arquitetos, registando-se conferências com lotação esgotada.

Mariana Roquette Teixeira, 2020


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

The Vivian Girls as Windmills

Paula Rego (Lisboa, Portugal, 1935 – Londres, Inglaterra, 2022)

The Vivian Girls as Windmills, Inv. 86P589

The Vivian Girls as Windmills

Paula Rego (Lisboa, Portugal, 1935 – Londres, Inglaterra, 2022)

The Vivian Girls as Windmills, Inv. 86P589


Eventos Paralelos

Ciclo de conferências

Inside a Creative Mind

18 mar 2016 – 2 jun 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Auditório 2
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

[Inside a Creative Mind]

abr 2016 – mai 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria de Exposições Temporárias (piso 01)
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

[Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa]

2 abr 2016 – 4 jun 2016
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Galeria de Exposições Temporárias (piso 01)
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Conferência «Inês Lobo» por Inês Lobo
Conferência «Inês Lobo» por Inês Lobo. Eduarda Lobato de Faria (à esq.) e Inês Lobo (à dir.)
Conferência «Souto Moura», proferida por Eduardo Souto de Moura
Conferência «Souto Moura», proferida por Eduardo Souto de Moura. Eduarda Lobato de Faria (à esq.) e Eduardo Souto de Moura (à dir.)
Conferência «Souto Moura», proferida por Eduardo Souto de Moura. Eduarda Lobato de Faria (à esq.), Eduardo Souto de Moura (ao centro) e João Pardal Monteiro (à dir.)
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira. Álvaro Siza Vieira (à esq.), Artur Santos Silva (à dir.)
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira. Eduarda Lobato de Faria (à esq.), Álvaro Siza Vieira (à dir.)
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira. Eduarda Lobato de Faria (à esq.), Álvaro Siza Vieira (à dir.)
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «Inside a Creative Mind. Arquitetura Portuguesa», proferida por Álvaro Siza Vieira
Conferência «ARX Portugal», proferida por José e Nuno Mateus. José Mateus (à esq.), Eduarda Lobato de Faria (ao centro), Nuno Mateus (à dir.)
Conferência «ARX Portugal», proferida por José e Nuno Mateus. José Mateus
Conferência «ARX Portugal», proferida por José e Nuno Mateus. Nuno Mateus
Conferência «Aires Mateus», proferida por Francisco e Manuel Aires Mateus. Francisco Aires Mateus (à esq.), Eduarda Lobato de Faria (ao centro), Manuel Aires Mateus (à dir.)
Conferência «Aires Mateus», proferida por Francisco e Manuel Aires Mateus. Francisco Aires Mateus
Conferência «Aires Mateus», proferida por Francisco e Manuel Aires Mateus. Francisco Aires Mateus (à esq.), Eduarda Lobato de Faria (ao centro), Manuel Aires Mateus (à dir.)
Conferência «Aires Mateus», proferida por Francisco e Manuel Aires Mateus. Manuel Aires Mateus
Conferência «Carrilho da Graça», proferida por João Luís Carrilho da Graça. Eduarda Lobato de Faria (à esq.) e João Luís Carrilho da Graça (à dir.)
Conferência «Carrilho da Graça», proferida por João Luís Carrilho da Graça
Conferência «Carrilho da Graça», proferida por João Luís Carrilho da Graça. Eduarda Lobato de Faria (à esq.) e João Luís Carrilho da Graça (à dir.)
João Pardal Monteiro (à esq), Rui Vieira Neri, Álvaro Siza Vieira, José Mateus, Guilherme D'Oliveira Martins, Eduarda Lobato de Faria (à dir.)

Multimédia


Documentação


Fontes Arquivísticas

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 40022

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 40052

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 41294

Coleção fotográfica, cor: conferência de Eduardo Souto de Moura (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 42534

Coleção fotográfica, cor: conferência de Inês Lobo (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 41239

Coleção fotográfica, cor: conferência de João Luís Carrilho da Graça (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 42558

Coleção fotográfica, cor: conferência de Francisco e Manuel Aires Mateus (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 40229

Coleção fotográfica, cor: conferência de José e Nuno Mateus (FCG, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 40112

Coleção fotográfica, cor: conferência de Álvaro Siza Vieira (FCG, Lisboa) 2016


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