Quatro Flores para Goya

N.º Inv.
ADP143
Data
1981
Materiais e técnicas
Tinta acrílica sobre cartão colado em cartão canelado
Medidas
77,5 x 53,8 cm
Proveniência
Col. José António Cobra Ferreira
Inscrições

«A. Dacosta»
[frente, quadrante inferior direito]

«A. Dacosta 81
“Quatro Flores para Goya”»
[verso, margem superior]

Apresentada na exposição da Galeria 111, em 1983, Quatro Flores para Goya (1981) é uma das primeiras obras de afirmação do fascínio de aparição da figuração e, com ela, de busca deslumbrada de uma mitografia.

Uma forma oval faz de moldura a uma cena interior, aludindo a modos da arte simbolista de finais de novecentos, sobretudo de Odilon Redon. Goya surge certamente por paródia às suas pinturas relativas ao Touro, elemento a que Dacosta já recorrera com alguma insistência na sua pintura e desenho dos anos de 1940.

No interior da oval, uma mulher de tons rosa e um touro mais escurecido que parece aludir à mitologia do Minotauro. Como castigo a Minos, que se recusara a sacrificar o Touro, Afrodite fez com que a Pasífae, esposa do rei de Creta, se apaixonasse pelo Touro (contudo branco), do qual nascia o híbrido e monstruoso Minotauro. Com esta leitura, Quatro Flores para Goya tem um diálogo com Minotauro (1983) [ADP142], pintura também apresentada na Galeria 111 em 1983, que mantém a mesma oval que cerca a cena central.


Exposições


Bibliografia


Antologia Crítica


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