1943

  • A 30 de janeiro (sábado) um grupo de amigos, sobretudo do Diário Popular, organizam um jantar de homenagem a António Dacosta «pelo seu recente êxito no VII Salão de Arte Moderna». Estão presentes o diretor do jornal, António Tinoco, o Dr. José Augusto Cesário Alvim, delegado do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda do Brasil) em Portugal, os pintores Almada Negreiros e Cícero Dias, e o poeta Carlos Queirós.
  • Através da amizade de António Tinoco, amigo da frequência d’A Brasileira do Chiado e proprietário do Diário Popular, como Dutra Faria, Ramiro Valadão, António Dacosta é íntimo colaborador iniciando aí uma atividade regular como crítico de arte para este diário vespertino. A primeira crítica sai a 27 de janeiro de 1943; a 9 de abril de 1947 passou a efetuar crónicas a partir de Paris; a última, para o Diário de Lisboa, será a 16 de agosto de 1950.
  • Trava conhecimento com o diplomata e pintor brasileiro Cícero Dias, que acompanha em Lisboa e que reencontrará ainda em Paris. Através de Cícero Dias, interessa-se por uma marcação neo-cubista picassiana de teor lírico e de cromatismo luminoso.
  • Publica o poema «O Trabalho das Nossas Mãos» na revista Variante (n.º 2, inverno, p. 52). Embora nesse mesmo ano tenha iniciado uma atividade regular de escrita como crítico de arte, só retomará a poesia nos últimos anos da vida, reunida em edição póstuma (A Cal dos Muros).

Obras Relacionadas


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