«São quadros como “Diálogo”, 1939, “Antítese da Calma”, 1940, e “Cena Aberta”, 1940, que representam cenas de animais esventrados e escorraçados, de boca escancarada, angustiados seres humanos, monstros e outras estranhas personagens transfiguradas. Aí se consciencializa a tragédia do isolamento insular, que vê na imensidão atlântica a sua única hipótese de sobrevivência, evasão e libertação, como aliás se anuncia em “Serenata Açoreana”, 1940.»

(GONÇALVES, 1988, p. 12)