De mais a mais há que pensar em Bosch

«De mais a mais há que pensar em Bosch: não influência de escolha, mas influência de instinto – o homem a debater-se, a lutar contra as tentações diabólicas, de monstros imprevistos, “a antítese da calma”, a sedução do “heresiarca”, o “canto hondo” da nudez magra e triste, atormentada e odiosa…

Há que pensar em Bosch – flamengo também possesso de tentações e talvez ruivo e sardento como êste açoreano neto de flamengos. […]

Resta-nos agora apreciar António Dacosta, a surprêsa desta exposição.

Também super-realista, apresenta-nos dez quadros onde, a-pesar da estranheza das formas que os povoam, se afirma, com segurança, o pintor que deliberadamente procura as dificuldades – para delas triunfar, obtendo verdadeiras “réussites” de côr. Salientamos o seu “Poente imaginário” – que não é tam imaginário como o título pode fazer supor…»

(FARIA, 1940, p. 4)


Bibliografia


Obras Relacionadas

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.