Esta obra foi oferecida por António Dacosta a José-Augusto França, que a apresentou pela primeira vez na exposição individual de Dacosta que o crítico e historiador de arte organizou na Galeria de Março, em abril de 1952. Pertence atualmente ao Núcleo de Arte Contemporânea de Tomar do Museu Municipal de Tomar, criado por doação de José-Augusto França.

Artisticamente a obra corresponde à fase mais formal de teor neocubista que António Dacosta explorou em meados da década de 1940, em proximidade com o pintor brasileiro Cícero Dias e Almada Negreiros.