Esta obra, da segunda metade da década de oitenta, pertence à coleção da família Dacosta. Foi exposta pela primeira vez, em 2014, na exposição comemorativa do centenário do nascimento do pintor, «António Dacosta 1914 – 2014», proposta por Miriam Dacosta à Fundação Calouste Gulbenkian, onde esteve patente (17 outubro 2014 a 25 janeiro 2015), e comissariada por José Luís Porfírio. A exposição, de carácter antológico, itinerou para o Centro de Arte Contemporânea Graça de Morais, em Bragança (7 fevereiro 2015 a 26 abril 2015) e para o Museu de Angra do Heroísmo, nos Açores (18 junho 2015 a 13 setembro 2015).

A obra apresenta elementos explorados por António Dacosta em obras da década, tais como o livro e a leitura ou a coluna. Embora não datada, o cromatismo sujo e áspero que reduz a pureza da cor sugere uma data provável a partir de 1985.