Desenho realizado em conjunto por António Dacosta e Almada Negreiros. Próximo da lógica do cadavre exquis, mas não explora a associação absurda, porque o desenho divide o espaço do desenho de cada artista, sendo mais um símbolo da camaradagem pessoal dos dois artistas (e uma amostragem da sua produção) na década de 1940. Os elementos de sabor surrealista no desenho de António Dacosta indicam que o trabalho será de inícios da década, podendo situar-se por volta de 1942, ano em que António Dacosta ganhava o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso e Almada Negreiros o Prémio Columbano, na «7ª Exposição de Arte Moderna» do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN).

Foi adquirido por um colecionador particular no leilão n.º 109 da Renascimento em março de 2017.