Esta obra de inícios da década de 1940 pertenceu à coleção do escritor Tomaz de Figueiredo (1902-1970), pertencendo atualmente à sua filha Maria Rosa Figueiredo.

A obra enquadra-se nas explorações desenvolvidas por Dacosta por volta de 1943, em que a influência de Picasso se acentuava formalmente em torno do neocubismo, interesse que era partilhado por Almada Negreiros e pelo brasileiro Cícero Dias, pintor e diplomata que esteve por esses anos em Portugal. Os motivos, uma mulher e uma menina, são mais singelos e de menor densidade literária e dramática do que o que se verificara nas fases surrealista e metafísica.