António Dacosta terá ficado amigo de Manuel de Brito e da sua esposa Maria Arlete Alves da Silva, em finais da década de 70. Era habitual o casal conviver com António Dacosta e Miriam Dacosta quando viajavam a França, tal como eram visitados quando estes últimos visitavam Portugal. Maria Arlete recorda terem visitado muitas exposições, dizendo que aprendia muito com a sua análise das obras. Lembra-se ainda de andar com o seu filho Carlos, ainda bebé, ao colo. Quando Dacosta ofereceu esta obra a Maria Arlete, os seus filhos, Inês e Rui, retratados nesta obra, teriam quatro e dois anos, daí a atribuição da data. Na dedicatória pode-se ler «Para a Arlete que como eu também gosta de meninos AD».