- Obras
- Desenho
- Memória
Memória
- N.º Inv.
- ADD455
- Data
- c. 1980 – 1983
- Materiais e técnicas
- Tinta acrílica e guache sobre papel
- Medidas
- 47,5 x 30,5 cm
- Proveniência
- Col. Rui Victorino
- Inscrições
«A. Dacosta»
[frente, canto inferior direito (fora da mancha)]
Esta obra foi adquirida por Rui Victorino em leilão, na leiloeira Palácio Correio Velho, em outubro de 2005, aparecendo como pertencente à série Memória. Contudo, a dimensão do suporte de papel e a pouca altura e verticalidade do triângulo isósceles, pouco habitual neste elemento identificador da série, permite uma aproximação a algumas obras da série Ilhas (como Ilha, c. 1979-80 [ADD480], Ilha, c. 1981-82 [ADD444], Ilha, c. 1979-80 [ADD114]).
Antologia Crítica
«- Triângulos, chamados justamente “Memórias”, pois são variações sobre o obelisco existente em Angra do Heroísmo, cidade da infância do pintor e que constituem a única série aparentemente abstracta da exposição; – Ilha, ou ilhas, pedra flutuante num espaço, recorte, colagem, mancha, memória deliberada? Não parece! Antes acontecimento, re/conhecimento, primeiro da mão e depois do […]
AA.VV, Um menino de olhar sábio. Expresso (Revista), Lisboa, 25 jun 1983, p. 35R
«Memórias – eis o título genérico de uma série de imagens sobre papel, no início dos tempos em que regressou à pintura, e pouco – ou muito? – interessará que Memórias seja o nome que na ilha Terceira dão à pirâmide esguia que assinala eventos, sacralizando o passado.» (POMAR, 1990, p. 97R)
Pomar, Júlio, Cultura. Memória. António Dacosta. Em louvor de. Expresso (Revista), Lisboa, 08 dez 1990, pp. 96R-97R
«Nas séries “Memória” ou “Fontes de Sintra” e na série das “Sereias”, todas iniciadas em 82, ou na série “Em louvor de”, já de 1985, há no entanto uma evidente deslocação de registo, quer relativamente ao seu passado, quer relativamente à conjuntura. Nela se alcança uma dimensão de melancólica sabedoria que origina uma pintura de […]
Pinharanda, João, Cultura. Dacosta sepultado nos arredores de Paris. Surrealista até ao fim. Público, Lisboa, 04 dez 1990, p. 26
«“As pirâmides”, escreve António Dacosta a Rui Mário Gonçalves, “são, na realidade, ‘Memórias’. Não sei se já estiveste na Terceira. Há no alto da cidade uma Memória (ao D. Pedro IV) piramidal onde brinquei em menino. Tinha-a diante dos olhos, pois vivia ao lado. Isto para te dizer que não são coisas puramente abstractas.” (Carta […]
Rosengarten, Ruth, António Dacosta. A nostalgia do sagrado. Açoriano Oriental, Ponta Delgada, 25 out 1995, pp. 1P-3P
«A série Memória […] revela outra particularidade de ligação à ilha Terceira, aludindo a um lugar muito concreto de Angra do Heroísmo: o Obelisco da Memória a D. Pedro IV […]. A Memória parece atuar mnemotecnicamente como atua geograficamente em Angra: um elemento sinalizador, um marco de referência que nos orienta como transeuntes. Na pintura […]
Dias, Fernando Rosa, António Dacosta. A Tentação Mítica. Açores: Secretaria Regional da Educação e Cultura; Direção Regional da Cultura; Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 2016
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