Em 1988, o Presidente da Região Autónoma dos Açores convidou António Dacosta para decorar uma parede dividida por uma janela (fazendo dois muros de 225,5 x 438 cm cada) na zona dos Passos Perdidos do novo edifício da Assembleia Legislativa Regional dos Açores (Horta, Ilha do Faial).

O artista e o filho Carlos passariam dois meses no Verão de 1989 na Horta, com a ajuda de uma pequena equipa local, concebendo e instalando os 2 conjuntos de painéis (88 ao todo sendo 36 com rostos, simetricamente divididos nas duas paredes) projetados para a parede do novo edifício da Assembleia Legislativa Regional dos Açores (Horta, Ilha do Faial) – para a qual definiu um desfile de 36 rostos em baixo-relevo que considerou representar «O Povo que olha o Governo».

Este é um dos estudos de rostos anónimos que o pintor concebeu sobre papel para os 36 rostos, que viria depois a finalizar modelando-as em relevo com gesso sobre madeiras preparadas para a sua assimilação e que, por fim, seriam coloridas com acrílico.

O conjunto de estudos tem feito parte da coleção da família do artista e só seria exposto pela primeira vez em 2015.