A Morte e a Jovem foi exposta pela primeira vez em 1999, na exposição «António Dacosta “O Trabalho das Nossas Mãos”», organizada pela Fundação Cupertino de Miranda, que adquiriu a obra a Miriam Rewald Dacosta após a exposição.

A segunda metade da década de 1980 foi acompanhada de um escurecimento cromático na pintura de Dacosta, sendo 1985 um ano de notórias mudanças estéticas. Nesta obra não só é possível observar uma paleta mais sombria, contrastante com as obras da primeira metade da década, como também esta caraterística se reflete na temática. Perante os elementos desta obra «somos obrigados a recuperar a Morte em tom de melancolia, que se contemplava a partir de uma outra juventude e de outro horizonte do tempo, que encontráramos no guache Encontro do Poeta com a Morte (1941) [ADD27] e no seu primeiro texto publicado Um relógio e a morte (1942)» (Dias, 2016, p. 278).