A Chama, de 1981, foi a obra com que Dacosta participou na «Exposição de Artistas Portugueses comemorativa do Centenário de Picasso», na Sociedade Nacional de Belas-Artes em outubro de 1981. No ano de 1982, é exposta como «coleção do autor» na exposição itinerante «Artistas Portugueses residentes no estrangeiro», pertencendo mais tarde à Galeria 111 onde foi adquirida por Carmo Sousa Lima.

Em reproduções sem cor destes catálogos, tal como no livro de Rui Mário Gonçalves de 1984 (p. 81, n.º 23.), a obra aparece assinada («A. Dacosta»), em local que foi depois rasurado e repintado, presumivelmente pelo próprio pintor, embora a restante pintura se mantenha integral. A obra corresponde ao interesse pelos elementos (Água, Terra [ADP115], Ar ou, neste caso, Fogo) que o pintor manifestou na data e à qual dedicou uma série de formato circular, em alguns casos de modo indireto, como o Ar pelo anjo [ADP116], a Água pela Sereia [ADP145] ou o Fogo pelo vulcão [ADP210].