1947

  • Com a ajuda do poeta brasileiro Ribeiro Couto e graças à intervenção de Pierre Hourcade, à época Conselheiro Cultural, recebe uma bolsa do governo francês e instala-se em Paris. Faz última passagem pelos Açores e vai para Paris. A bolsa era apenas por um ano, mas Dacosta nunca mais terá morada em Lisboa.
  • Durante vários anos vive em hotéis parisienses.
  • Frequenta as reuniões de André Breton e do seu grupo surrealista internacional na Rue Blanche.
  • Assina, com outros, o manifesto surrealista Rupture inaugurale (21 de junho de 1947) que determinava o afastamento de qualquer filiação partidária por parte do movimento surrealista. Cândido Costa Pinto também assina, aponta um núcleo surrealista português que se indica nos dizeres da contracapa da edição do manifesto (julho de 1947).
  • Frequenta com regularidade as exposições parisienses, e por vezes os artistas, para preparar as suas crónicas críticas para o Diário Popular (e depois para O Estado de São Paulo).

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