«Em geral, e de cada vez que enfrentamos uma das salas, deparamo-nos com rectângulos escuros, indistintos por dentro. Só quando nos aproximamos deles é que descobrimos as imagens contraditórias que os habitam, desde o inquietante diálogo entre um personagem sentado, aparentemente falando para uma outra figura de frente, enrolada em faixas como as múmias dos faraós, mas neste caso sem tronco nem cabeça, até uma espécie de cena de vassalagem, emergindo da superfície opaca, sem luz nem adereços.»

(SOUSA, 2006, p. 31)