“A pensar em como queremos envelhecer”
A perspetiva das técnicas da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior é cristalina: montaram o projeto My SAD – o meu serviço de Apoio Domiciliário – a pensar na forma como gostariam que o serviço estivesse montado, quando chegasse a sua vez. “É a pensar um bocadinho em como queremos envelhecer (…) como é que queremos que [o apoio domiciliário] esteja para nós, no futuro”, explica a coordenadora do projeto, Alexandra Mamede.
Assim, e perante a quantidade de idosos a viver sozinhos, sem sair à rua, as técnicas vão até suas casas e mostram vídeos diversos, mantém-nos informados – sobre o cartão municipal do idoso e as suas regalias, sobre a hipertensão arterial, entre muitos outros temas –, fazem ginástica, previnem problemas da idade como a mobilidade, a força, o perigo de quedas, trocam dois dedos de conversa, riem.
E nos intervalos das visitas, o My SAD ainda tem a funcionar uma rede de voluntários que acompanha os idosos à distância. A “Cuidadora São” é uma linha de apoio através da qual voluntários vão sentindo o pulso do idoso, falam de tudo e de nada, estão atentos a eventuais sinais de alerta, vão dando indicações variadas… um apoio permanente, à distância de uma linha telefónica.
Gulbenkian Home Care
Histórias de soluções inovadoras, integradas e multidisciplinares na prestação de cuidados domiciliários a pessoas mais velhas, contribuindo para uma mudança de paradigma na prestação de cuidados.