Hack for good

Concurso para desenvolvimento de soluções tecnológicas a pensar no envelhecimento populacional.
12 abr 2016

Cerca de 150 profissionais de áreas como a programação, o design, a engenharia e a gestão, entre outras, vão participar a 23 e 24 de abril no Hack for Good, uma maratona de desenvolvimento tecnológico (hackathon) para encontrar soluções inovadoras que possam ser replicadas internacionalmente, com foco no tema do envelhecimento.

Trata-se de um evento pioneiro a nível nacional acolhido pela Fundação Gulbenkian, que tem vindo a promover o estudo e a intervenção em áreas relacionadas com o envelhecimento da população. O Hack for Good cruza esta temática com a tecnologia, com o objetivo de estimular e captar o interesse de jovens talentos para uma causa social.

No final desta maratona, que conta com o apoio de empresas tecnológicas como a IBM, a HP, a Siemens, a Samsung e a Microsoft, os melhores projetos serão distinguidos com 7 mil euros (5 mil euros para o 1º lugar e 2 mil euros para o 2º) e serão atribuídos mais de 30 mil euros em produtos e serviços para as três melhores ideias, para além de uma série de vantagens a que todos os participantes terão acesso. Entre os parceiros desta iniciativa está o Instituto Fraunhofer e o Programa Active and Assisted Living (AAL), que em setembro realiza o seu fórum anual em St. Gallen, na Suíça, onde os vencedores do Hack for Good terão oportunidade de apresentar os seus projetos.

O trabalho será desenvolvido em equipas multidisciplinares, numa maratona intensiva de programação e prototipagem que explora o potencial da tecnologia ao serviço das alterações demográficas. Os participantes estarão em contacto com seniores, profissionais da área da saúde, especialistas e cuidadores, de forma a desenvolver soluções tecnológicas, abrangentes e sustentáveis, para resolver problemas reais ligados ao envelhecimento da população, dentro de seis subtemas: Comunicação e Relações Sociais, Estimulação Cognitiva, Transferência de Conhecimento, Saúde e Bem-Estar, Nutrição, Finanças Pessoais, Mobilidade e Apoio a Cuidadores.

Entre os 28 estados membros da União Europeia, Portugal apresenta um dos mais baixos índices de renovação da população em idade ativa. Mas as pessoas idosas, ou seniores, são cada vez mais ativas, abertas às novas tecnologias e exigentes em relação a atividades, iniciativas e serviços adequados a esta nova realidade. Combinando a vertente social com o potencial das tecnologias emergentes surgem grandes oportunidades nesta área e a Fundação Calouste Gulbenkian pretende ser o motor impulsionador do desenvolvimento de projetos tecnológicos com um impacto social positivo de longo prazo.

Saber mais: www.hackforgood.pt

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