Gulbenkian Itinerante

As coleções do Museu Calouste Gulbenkian reforçam a presença fora de portas e podem ser vistas, a partir de dezembro, em vários pontos do país. Conheça também as próximas itinerâncias nacionais e internacionais do Coro e Orquestra Gulbenkian.
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27 nov 2018

Além da música, a Fundação Calouste Gulbenkian vai começar a mostrar sistematicamente as suas obras de arte pelo país, alargando o acesso do público às coleções do Museu Calouste Gulbenkian. Até 2020, as primeiras seis localidades que vão acolher obras do Museu são: Bragança, Sabrosa, Castelo Branco, Portimão, Sines e Tavira.
Bragança e Sabrosa expõem, a partir do dia 1 de dezembro, uma ampla seleção de trabalhos reunidos sob o título Corpo e Paisagem. As mostras, patentes respetivamente no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e no Espaço Miguel Torga, juntam obras da Coleção Moderna e peças adquiridas por Calouste Gulbenkian de proveniências tão distintas como a Síria, a Turquia ou o Japão.

José de Almada Negreiros, Paula Rego, Alberto Carneiro, Ana Vidigal, António Areal, Antony Gormley, Costa Pinheiro, Helena Almeida, João Queiroz, Lourdes Castro, Manuel Botelho, Mário Eloy, Menez, Miguel Palma, Rui Chafes, Stanislas Lépine e Thomas Weinberger são alguns dos artistas da Coleção Moderna representados nos dois espaços.

Jorge da Costa, diretor do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, enfatiza a longa relação estabelecida com a Fundação, que diz “evocar o emblemático programa das bibliotecas itinerantes”, permitindo que outros públicos, de norte a sul do país, tenham acesso à coleção do Museu Gulbenkian. Jorge da Costa, que assume a curadoria da exposição, sublinha ainda o “diálogo estabelecido entre um número significativo de museus”, capazes de “potenciar futuros projetos em rede”. O curador destaca também a oportunidade oferecida ao público da região, “que reconhece a marca Gulbenkian”, de entrar em contacto com um “dos mais sistemáticos conjuntos de obras de arte moderna e contemporânea portuguesa” e “uma das mais importantes coleções privadas de arte internacional.”

A partir do dia 8, o Museu de Portimão apresenta a exposição Lugares, Paisagens, Viagens assente, igualmente, numa criteriosa escolha de obras das Coleções do Museu Gulbenkian. O diretor, José Gameiro, fala de uma “inspiradora parceria” também “potenciadora de um desejável e estimulante diálogo entre instituições culturais”. Aplaude o caminho de “continuada descentralização” da Fundação Gulbenkian, destacando ainda a “salutar cocuradoria” iniciada com esta exposição.

 

Coro e Orquestra fora de portas

A Orquestra Gulbenkian vai também cumprir um programa de digressões que a vai levar, no início do próximo ano, ao Centro Cultural das Caldas da Rainha e ao Centro de Artes de Águeda (24 e 25 de janeiro). Os concertos, com obras de Mendelssohn e Ravel, contam com um trio de intérpretes femininas composto pela maestrina Tianyi Lu, a violinista Carolin Widmann e a pianista Varvara.

No início do verão, sob a direção do seu maestro titular, Lorenzo Viotti, a Orquestra Gulbenkian realiza dois concertos no Porto, o primeiro na Casa da Música (19 de junho) e o segundo no magnífico cenário do Convento de São Francisco (20 junho). O programa inclui o Concerto para Violino e Orquestra n.º 2 de Sergei Prokofiev, tocado por Leticia Moreno, e a 5ª Sinfonia de Tchaikovsky.

Já o Coro Gulbenkian estará em Espanha, no início de dezembro, para dois concertos a capella, na Fundación Juan March, em Madrid (dia 5), e na Sacra Capilla del Salvador, em Úbeda (dia 6). O programa, dedicado à música mariana da idade de ouro do Cinquecento Ibérico, é o mesmo apresentado no mês passado no Grande Auditório da Fundação.

Em abril do próximo ano, nos dias 25 e 26, o Coro Gulbenkian junta-se à Orquestra Filarmónica de Estrasburgo, para dar a ouvir La Damnation de Faust de Hector Berlioz. As récitas desta “lenda dramática”, nas palavras do próprio compositor, têm lugar no Palais de la Musique et des Congrès de Bordéus, contando com um elenco composto por Joyce DiDonato, Michael Spyres, Alexandre Duhamel e Nicolas Courjal. Finalmente, no dia 21 de junho, o Coro atua em Tenerife, no Auditório Adán Martin, para interpretar Um Requiem Alemão de Johannes Brahms, uma obra que tem feito parte do reportório recente da formação. O Coro acompanha a Orquestra Sinfónica local, dirigida por Antonio Méndez.

 

Programa completo de exposições até 2020 

Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança e Espaço Miguel Torga, São Martinho da Anta, Sabrosa (1 dezembro 2018-24 março 2019)<br /

Museu de Portimão
(8 dezembro 2018-3 março 2019)
Centro de Artes de Sines (16 março-9 Junho 2019)
Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco
(6 abril-28 julho 2019)
Palácio da Galeria, Tavira (23 novembro 2019-23 fevereiro 2020)

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